Sedução
Valha-me Senhor do Bonfim! Essa lua em chamas
Tão chamativa, tão assim penetrando pela janela
Do meu pensamento nesta noite de pura derrama,
No leito, como o diabo gosta, em desejos, eu e ela!
Eu a descortino, minhas mãos passeiam, são auras
Flamejantes sobre o teu corpo queimado do estio
Com tardes de horizontes desfalecidos nas pautas
Das volúpias no vai e vem dos meus dedos macios...
Oh lunar delícia que me alucina no fogo dos beijos
O meu corpo é tudo que brilha, é brasa do teu lume
Fecundando as auroras no bosque do teu vinhedo
Como primavera na relva negra do púbis, teu púbis!
Ah essa libertinagem se revelando sobre a cama
No deleite da minha boca sedenta correndo refém
Por todo o teu corpo aceso nas ardentes chamas
Do bel prazer, semi desfalecida, a deusa diz amém!
Assim, se despe a devassidão deste teu lado intacto
Quando me possuis nas tuas cavalgadas e nos ensejos
O meu sexo tresloucado leva-te a múltiplos espasmos,
Sei, tu és, a única brenha no saibro dos meus desejos...
O meu pensamento ferve, os teus seios, pomos doirados
Que me delicio, são chamas flamejadas como sol em flor,
Na real, fantasias por fantasias, o teu corpo perfumado
Sempre, anda, à noite, em meu leito, molhado de amor...
Ah, eu sonho e decifro cada ponto de ti... Desejoso,
Digo-te que sempre levanto a tua saia lentamente.
No frescor da brisa, bebo da sedução os teus gozos,
Em mim, agora, um mar de posições, pára pensamento...
O Sibarita
Valha-me Senhor do Bonfim! Essa lua em chamas
Tão chamativa, tão assim penetrando pela janela
Do meu pensamento nesta noite de pura derrama,
No leito, como o diabo gosta, em desejos, eu e ela!
Eu a descortino, minhas mãos passeiam, são auras
Flamejantes sobre o teu corpo queimado do estio
Com tardes de horizontes desfalecidos nas pautas
Das volúpias no vai e vem dos meus dedos macios...
Oh lunar delícia que me alucina no fogo dos beijos
O meu corpo é tudo que brilha, é brasa do teu lume
Fecundando as auroras no bosque do teu vinhedo
Como primavera na relva negra do púbis, teu púbis!
Ah essa libertinagem se revelando sobre a cama
No deleite da minha boca sedenta correndo refém
Por todo o teu corpo aceso nas ardentes chamas
Do bel prazer, semi desfalecida, a deusa diz amém!
Assim, se despe a devassidão deste teu lado intacto
Quando me possuis nas tuas cavalgadas e nos ensejos
O meu sexo tresloucado leva-te a múltiplos espasmos,
Sei, tu és, a única brenha no saibro dos meus desejos...
O meu pensamento ferve, os teus seios, pomos doirados
Que me delicio, são chamas flamejadas como sol em flor,
Na real, fantasias por fantasias, o teu corpo perfumado
Sempre, anda, à noite, em meu leito, molhado de amor...
Ah, eu sonho e decifro cada ponto de ti... Desejoso,
Digo-te que sempre levanto a tua saia lentamente.
No frescor da brisa, bebo da sedução os teus gozos,
Em mim, agora, um mar de posições, pára pensamento...
O Sibarita