Confissão
Sim, sei... tudo agora explode e amanhã explode
Evoé, venha! Ai meu Jesus! Eu tô que tô faminto
Soldei abstrato e concreto investindo nessa ode,
Fuzilei o tédio, soltei a vida, incendiei o instinto...
É sim! No corpo daquela moça os desejos dançam,
No teu vestido justo as curvas soberbas, sonhadas
Afloram inseridas na paisagem que tão me alcança
Ah, é... O sexo explode! Clareia a lua toda enfiada...
Tomba a noite, desmaiam as estrelas sobre a cama,
Ô mainha, no abstrato, o vazio do leito não faz céu
A ternura do fogo sustentado não move as chamas
E, sem mover-se, ó Deus! A pura chama arde ao léu...
Nos lençóis percutindo a mão da noite desfolhando
Palavras concretas. No teu corpo, coloquiais desvãos
Ao teu ventre descoberto num céu côncavo, cifrando
Desejos. Por gozos, rogo que me ouças em confissão...
Minha estratégia Fia
É que um dia qualquer
Sem nenhum pretexto
Sem eu se quer esperar
Por fim tu careças de mim,
De joelhos vou te escutar
E alojar-me dentro de ti!
O Sibarita
Sim, sei... tudo agora explode e amanhã explode
Evoé, venha! Ai meu Jesus! Eu tô que tô faminto
Soldei abstrato e concreto investindo nessa ode,
Fuzilei o tédio, soltei a vida, incendiei o instinto...
É sim! No corpo daquela moça os desejos dançam,
No teu vestido justo as curvas soberbas, sonhadas
Afloram inseridas na paisagem que tão me alcança
Ah, é... O sexo explode! Clareia a lua toda enfiada...
Tomba a noite, desmaiam as estrelas sobre a cama,
Ô mainha, no abstrato, o vazio do leito não faz céu
A ternura do fogo sustentado não move as chamas
E, sem mover-se, ó Deus! A pura chama arde ao léu...
Nos lençóis percutindo a mão da noite desfolhando
Palavras concretas. No teu corpo, coloquiais desvãos
Ao teu ventre descoberto num céu côncavo, cifrando
Desejos. Por gozos, rogo que me ouças em confissão...
Minha estratégia Fia
É que um dia qualquer
Sem nenhum pretexto
Sem eu se quer esperar
Por fim tu careças de mim,
De joelhos vou te escutar
E alojar-me dentro de ti!
O Sibarita