Lucubração
Sabes, encontramo-nos nas origens da
veleidade,
Fogo dos desejos, incêndios,
quereres, coisa feita.
O teu corpo é morada carnal de minhas
vontades
Nas escritas, no pensar, no céu e no
mar, a eleita...
És da lua e do sol, formosa eleita,
por teu amado
O amor que principia em doçura acaba
em paixão.
Relíquia, atravessando tua vida,
bem-aventurado
O pretexto, o infinito e o reservado
meu coração...
O amor é isso, acolhendo as esperas
na conjuntura,
Esperar nas estações os nossos
destinos por sonhar,
Meiguice acesa, confidências,
delírios, lua de usura,
Sobre minha/tua janela na carência
do nosso olhar...
Eis o tempo de reconstituição desse
tempo inquieto
Na delícia e nos prazeres, tempo de
Cíntia decidida.
Eis o tempo de ternura, estação de
céus e de afeto,
Ao cântico por candeia de uma
estrela meio tímida...
Pela fresta do coração, o amor
espreita e se anuncia
Em vestes primaveris, olor e cobiça
por entre ventos
Grassados na distância dos seios, e
que não renuncia
Ao cortejo de luzes cinza no azul
dos pensamentos...
O amor não é proibido, mas, sem
toques ou cheiros,
Expira na falência múltipla da
distância, vira deserto.
No céu das mãos sobre mãos sem mãos
e por inteiro
Corro ao teu olhar, insônia das
palavras, dos versos...
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domingo, janeiro 26, 2014
LUCUBRAÇÃO
segunda-feira, janeiro 20, 2014
BONFIM, LAVAGEM!
Oiaê Lalado, a banda Gasparzinho em São Paulo com o mega sucesso
"Vai no Cavalinho"
Zé Lalado, né brincadeira não! Tava lá também, foi fio?
DESLIGUE A RÁDIO HUMAITÁ AO LADO
Sei, me aguarda e no silêncio sua noite desagua
Desejos em poesias. Não se rete, não me delete....
Aqui, foi tão bom, só você vendo, o coro comeu.
Preparei aquele chão tão profano, nele, bordejei,
Limiar de bel-prazer, pira e fogo de que sou seu,
Prospecção, latejos de gozos, eu me entreguei...
Cada coxona, vixe, arrepiei! Se ela era do brega?
Isso não sei, mas, beijava como se fosse a Ivete...
Pagou para ver mainha? Sou dendê e dengo afim
De desdobrados desejos profanos! É, fui todinho.
Sumi, lhe dei ninja, eu estava na festa do Bonfim,
Despenhadeiro de aprazes, galopes de cavalinho...
No intimo, infinitas, intensas de instintos cifrados
E eu pagando juramentos no lombo das delicias...
Ô mãe, potoc, potoc, potoc...
Venha todinha, é na palmadinha
bom né?
Mata papá, mata mainha! (kkk)
DESLIGUE A RÁDIO HUMAITÁ AO LADO
Bonfim,
lavagem!
Ô
mainha! Perdoe-me, viu? Comi foi muita água
Na
Lavagem do Bonfim. Humm... Cada piriguete!
Senhor
do Bonfim dai-nos a tua graça divina,
És esperança, o eterno farol dos lares baianos
Que conduz a conquistas desta sagrada colina,
Há séculos que aos teus pés nós te louvamos...
És esperança, o eterno farol dos lares baianos
Que conduz a conquistas desta sagrada colina,
Há séculos que aos teus pés nós te louvamos...
Sei, me aguarda e no silêncio sua noite desagua
Desejos em poesias. Não se rete, não me delete....
Aqui, foi tão bom, só você vendo, o coro comeu.
Preparei aquele chão tão profano, nele, bordejei,
Limiar de bel-prazer, pira e fogo de que sou seu,
Prospecção, latejos de gozos, eu me entreguei...
Mãe,
traí foi? Foi não? Me dei bem, lavei a jega,
Ôdeu!
Desci a colina sagrada com uma piriguete.Cada coxona, vixe, arrepiei! Se ela era do brega?
Isso não sei, mas, beijava como se fosse a Ivete...
Pagou para ver mainha? Sou dendê e dengo afim
De desdobrados desejos profanos! É, fui todinho.
Sumi, lhe dei ninja, eu estava na festa do Bonfim,
Despenhadeiro de aprazes, galopes de cavalinho...
Potoc,
potoc as negonas de coração escancarado,
Trepadeiras,
sobem e descem, cavalgam a malícia.No intimo, infinitas, intensas de instintos cifrados
E eu pagando juramentos no lombo das delicias...
Ô mãe, potoc, potoc, potoc...
Venha todinha, é na palmadinha
bom né?
Mata papá, mata mainha! (kkk)
Zé
Lalado
Baianês:
Ô
mainha – Ô meu amor. Comi
foi muita água – Bebi foi muito.
Cada
piriguete – Cada mulher boa, gostosa.
Não
se rete, não me delete – Não se zangue, não me apague do seu coração.
O
coro comeu – O amor, o sexo foi muito bom.
Preparei
aquele chão tão profano – Fiz um caminho profano, de sacanagem.
Bordejei
– Andei.
Fogo
de que sou seu – Desejo do que sou seu.
Mãe,
traí foi? Foi não? – Gostosa lhe trai? Ou Não?
Me
dei bem, lavei a jega – Levei vantagem, muita mesma.
Ôdeu!
– Ó Deus!
Desci
a colina sagrada com uma piriguete – Desci a ladeira do Bonfim com uma mulher.
Cada
coxôna, vixe, arrepiei! – Coxas grossas, fiquei admirado.
Se
ela era do brega? – Ele era mulher da vida? Profissional do sexo?
Pagou
para ver mainha? – Não acreditou, quebrou a cara, aconteceu.
Sou
dendê e dengo afim – Sou baiano da gema, dengoso e querendo muito.
De
desdobrados desejos profanos! - Com muita vontade de sexo.
É,
fui todinho – Sim, fui todo.
Sumi,
lhe dei ninja – Desapareci.
Galope
de cavalinho – Fazer sexo cavalgando.
Potoc,
potoc – O cavalgar.
Zé
Lalado
domingo, janeiro 05, 2014
QUEIXUMES
Queixumes
...Até que te decidas
e, por tua queixa oculta,
o presente que precisas,
eu sou a tua escuta...
Ditosa, sonhando céus, vens de lua despida,
Silhueta devorante, libertina, tão
bem assim.
Estrela encarnada, ao amor, fostes escolhida
É que teu bálsamo de luar perfumou a
mim...
Ocultas-me o coração e no íntimo, acanhada
Ansiedade alucinatória dos intensos desejos.
Pelo brilho no teu seio a arejada
madrugada,
Ocaso, veneno rubro, quente dos teus
beijos...
Tudo que vem do amor é querer e se
devora
O pensamento constrói a fábula que abrolhas.
Pela aurora dos dias quando meu
olhar aflora
O imaginário e fantasia de ti fazem
histórias...
As noites do teu brilho no meio da
luz louca,
Delícias são dos teus lábios, o melaço
em flor
Servido do carmim da tua boca à
minha boca
Em prazer e gozos, vinho bento do teu
amor...
Assim, para o meu sonho, para o teu
sonho
Depois do sol, à noite, o brilho da
lua densa.
Meu olhar: manhãs do teu coração
risonho,
As palavras, as coisas, são belas,
intensas...
Também dos corações onde abotoam
A paixão e ao teu rosto estampasse.
Os sonhos, um por um, ligeiros voam,
Ao que clamas e ruges nos impasses...
O Sibarita
FIQUE NA BOA COMPANHIA DA HUMAITÁ WEB RÁDIO!
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