Assim...
Quem contém a força vã que nos abafa o pensamento?
Se não, desejos que nos acendem em chamas
e tochas,
À margem de um penhasco extraído das
nossas rochas,
Em consenso com o céu no que dizes sem
argumentos...
Mas, tudo o que brada e ruge é paixão, é
fúria e alente,
Fronteiras das confidências, infinito
íntimo aos luares.
Os gemidos e instintos navegam e ecoam pelos
mares,
E no cais do teu peito: o amor, a minha
brisa à frente...
Cultivadas pelos flancos, a aragem é suprema,
é letal,
Mas, sabe meu amor? Estou, assim, cheio
de assuntos.
O carinho a mil e o imo pulsando em
desejos adjuntos,
Confidente, harmônico e refugiado no teu
olhar fatal...
A fresca soprando em sua direção ao
coração ascende,
Manifestando-se lascivamente pela sede ou
pela fome.
O amor manhoso e alucinante, sibilando
nos consome,
E por nós, essa paixão aportando, o
fetiche se rende...
Em ais, em volúpias a essência tropical do
céu lá fora,
Onde, amor e paixão dialogam nas vontades perenes.
Alvor e sol em teu coração nos dardos do amor indene
Sob a luz das noites em teus olhos daquele
luar agora...
O Sibarita
EI, SE LIGUE NA HUMAITÁ!
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