sexta-feira, maio 01, 2020

MAIO

Ai meu Deus! Neste maio primeiro, meu aniversário,
E no oceano da minha cabeça: essa brisa! Me vejo
Surfando em águas tranquilas por portos e itinerários
Da existência de quem chega a essa idade, entrevejo...

Mais uma nova aurora de felicidade surgir no horizonte,
Ventos, brisas estreladas sopram do mar de almirante.
Me renovo sob a égide da fé espírita que bebo na fonte
Dos aprendizados da doutrina. Luz, farol dos instantes...

Minhas amigas e amigos, o trovador elementar, celebra
O viver, o céu e o mar. Dos mundos etéreos se desprende,
Refugia-se em sonhos gentis da idade, a colher: amor e fé  
Soberbos troféus. No marco da paisagem, o lume acende...

Minha base é edificada e burilada no livro da Gênese.
Allan Kardec, estudos e predições, a luz procede o sol,
Que provém da textura de fé ao Mestre Jesus, síntese
Do símbolo superior, princípio espiritual indestrutível... 

A luz, é causa, que Dele irradia a claridade suprema.
Das instruções, sou o servo! Humildade e bondade,
Essência orgânica da estrada, eternal luz do Mestre,
Mentores, elementos espirituais, códigos, o médium...

Comunica-se com os espíritos na lanterna das idades,
Os tempos fugitivos dos anos, são balizas do caminho,
Admiráveis sinais de aprendizados, o céu, em verdade
Se acende, o trovador vai escrevendo no pergaminho...

Ando pela porta estreita, porque a larga é da perdição,
Nem todos que dizem Senhor! Senhor! Irão aos Céus.
Pequena é a porta da vida, sigo Allan Kardec: nascer,
Morrer, renascer ainda, progredir sempre, tal é a lei...

O Sibarita