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terça-feira, dezembro 22, 2020
sexta-feira, maio 01, 2020
MAIO
Ai meu Deus! Neste
maio primeiro, meu aniversário,
E no oceano da minha
cabeça: essa brisa! Me vejo
Surfando em águas
tranquilas por portos e itinerários
Da existência de quem
chega a essa idade, entrevejo...
Mais uma nova aurora
de felicidade surgir no horizonte,
Ventos, brisas estreladas
sopram do mar de almirante.
Me renovo sob a égide da
fé espírita que bebo na fonte
Dos aprendizados da
doutrina. Luz, farol dos instantes...
Minhas amigas e
amigos, o trovador elementar, celebra
O viver, o céu e o mar.
Dos mundos etéreos se desprende,
Refugia-se em sonhos
gentis da idade, a colher: amor e fé
Soberbos troféus. No
marco da paisagem, o lume acende...
Minha base é edificada
e burilada no livro da Gênese.
Allan Kardec, estudos e
predições, a luz procede o sol,
Que provém da textura
de fé ao Mestre Jesus, síntese
Do símbolo superior,
princípio espiritual indestrutível...
A luz, é causa, que Dele
irradia a claridade suprema.
Das instruções, sou o
servo! Humildade e bondade,
Essência orgânica da estrada,
eternal luz do Mestre,
Mentores, elementos
espirituais, códigos, o médium...
Comunica-se com os espíritos na lanterna das idades,
Os tempos fugitivos dos anos, são balizas do caminho,
Admiráveis sinais de aprendizados, o céu, em verdade
Se acende, o trovador vai escrevendo no pergaminho...
Ando pela porta
estreita, porque a larga é da perdição,
Nem todos que dizem
Senhor! Senhor! Irão aos Céus.
Pequena é a porta da
vida, sigo Allan Kardec: nascer,
Morrer, renascer ainda,
progredir sempre, tal é a lei...
O Sibarita
segunda-feira, abril 27, 2020
SEPULCRO CAIADO
Em tempo...
Ao ouvir a tua voz, o povo colado no chão das adversidades
Jaz inerte, sob uma lua enrugada, hilária, imersa no coração.
Faço saltar o teu rosto nestes reversos da tua mediocridade
Que cobre o Brasil de ponta a ponta como um raio e furacão...
Jaz inerte, sob uma lua enrugada, hilária, imersa no coração.
Faço saltar o teu rosto nestes reversos da tua mediocridade
Que cobre o Brasil de ponta a ponta como um raio e furacão...
Dir-se-á das rosas funerárias, fragrâncias que te deslumbra!
As palavras dizem, descem insones censurando o teu nome
Nestes versos acres em que a lua se esconde na catacumba
E no ranger dos gonzos sepulcros o imaginário te resume...
As palavras dizem, descem insones censurando o teu nome
Nestes versos acres em que a lua se esconde na catacumba
E no ranger dos gonzos sepulcros o imaginário te resume...
És tu mesmo? Porque o Brasil é grande, tão imenso, intenso.
Apenas vejo teus passos perdidos que ao povo não alcança.
Diz-me, o que esperar, se tão longo, é o teu trajeto pretenso?
Sem luz no caminho, a escuridão se atira nas tuas passadas.
Apenas vejo teus passos perdidos que ao povo não alcança.
Diz-me, o que esperar, se tão longo, é o teu trajeto pretenso?
Sem luz no caminho, a escuridão se atira nas tuas passadas.
Teu olhar baço, faz medo, amedronta e o corona ensombra!
Patife da tropa, aos farrapos do povo, velhaco, a tua língua vil
Bacoleja um país! Desgraça e desdita. Sombra das sombras,
Não soubestes governar teu quartel e quer governar o Brasil?
Patife da tropa, aos farrapos do povo, velhaco, a tua língua vil
Bacoleja um país! Desgraça e desdita. Sombra das sombras,
Não soubestes governar teu quartel e quer governar o Brasil?
É que vejo em ti, um vulto solitário que anoitece. Contemplo!
Teus passos: pés desconsolados e o imo encovado no nada.
Seguirás infinda aventura a Tio Sam? Bajulador subserviente
No alude, jazerás à consciência serviçal da aurora esgarçada.
Teus passos: pés desconsolados e o imo encovado no nada.
Seguirás infinda aventura a Tio Sam? Bajulador subserviente
No alude, jazerás à consciência serviçal da aurora esgarçada.
Diga que virá leve ao povo, sem névoas no azul da mansa luz
Será tu? Ou no teu caminho amórfico, há um que de zumbi?
Por fora: sorriso de lagarto, galões, insígnias, armas, bastões
Por dentro: iniquidade, ódio e raiva e o vermelho a denegrir?
Será tu? Ou no teu caminho amórfico, há um que de zumbi?
Por fora: sorriso de lagarto, galões, insígnias, armas, bastões
Por dentro: iniquidade, ódio e raiva e o vermelho a denegrir?
Queremos estar de imo quieto. Nós, a soma de nós mesmos
Na dobra do teu pisar, um choro ferido da tua política insana
E, ao som de trombetas: o beato fingido e encolhido a esmo.
Nas convivas fúnebres, o sepulcro caiado, vade retro satana
Na dobra do teu pisar, um choro ferido da tua política insana
E, ao som de trombetas: o beato fingido e encolhido a esmo.
Nas convivas fúnebres, o sepulcro caiado, vade retro satana
O Sibarita
sexta-feira, dezembro 28, 2018
ESPÍRITA
ESPÍRITA
No firmamento afetivo é natal, nasce o
menino Jesus,
Sintonizo a
manjedoura no infinito que a noite suspira.
Os
Reis Magos, seguem a estrela de Belém e dos azuis,
No
compêndio dos dias, o sol tríplice soluça, delira...
Por decreto divino o meu pensamento
transladado
Germina bondade, a caridade encoberta,
enobrece
No que gera, redime e floresce do trigo já
semeado...
É luz trazendo as bem-aventuranças pelos
caminhos
Por onde eu movo os passos tão longes,
aqui e além.
Sondo o oráculo, a lua filtra a solidão do
pergaminho
Mas, não se aflijam. O espírito em
diagonal é zen...
No celestial santuário das adjacências do
universo
Situando as órbitas da lua emersa no seu
crescente
Então, confiro a minha própria identidade
no reverso
Ao ser espírita adjetivo, reflexo do céu
confidente...
Tudo vem de Allan Kardec, vem do livro dos
espíritos
São perguntas e respostas cavalgando
reencarnações.
O belo da alma, a fé raciocinada na lei do
livre arbítrio
Em conformidade à seara do Mestre Jesus no
coração...
No exílio tão aplacado, mantenho das
palavras o báculo,
Com lucidez vigilante procuro o eco
elíptico, em verdade
Entre, formas e ideias, cor e som eu sinto
nos vocábulos
À sombra da lira o sol arisco galopando a
claridade...
Mas,
quero dizer-te que sou um peão de trecho qualquer,
Com
a janela debruçada para a vida. Na lida, eu ando na fé,
Do
Mestre Jesus, semeio a Tua Luz! Queres saber de mim?
De
peito aberto, a vida borbulha, palpita e brinca na essência,
A
faculdade mental em cima, meu coração é bondade e amor.
Na
doutrina de Allan Kardec, eu sou aluno de muitas vivências,
Do
livro dos “Médiuns”, em mim, a psicofonia, o doutrinador...
Intento
do Mestre Jesus por dedicação afetuosa! Claridade,
A
luz da Doutrina dos Espíritos, o farol da minha caminhada
São
reencarnações, perguntas, respostas! Signo: felicidade,
A
fé, humildade e a bondade aflorada desde vidas passadas...
Por
elas os meus sentidos e espírito progridem sem soberbas,
Sou
aprendiz das minhas heranças espirituais, a fé almeja.
O
livro dos Médiuns me traz a faculdade anímica, certeza,
Dai
de graça, o que de graça recebeu, a caridade me beija...
Se
o Mestre Jesus é o templo do Bem, na elevação intensa,
O
espírito é levado às encarnações despojado de vaidades,
E
na luz do amor, as atitudes é quem bendiz a fé extensa,
Ama,
crê no Mestre, e sê bendito! Cumpra-se Tua Vontade...
Mas,
o resultado do que fazemos nos espera mais adiante,
Na
fé inabalável, encaro a razão face a face do que errei.
Assim, conhecer, sentir, viver Kardec. Deus, cristo e
Caridade,
Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sempre, tal
é a lei...
*Feira
de São Joaquim, fica em Salvador/Bahia.
É
a maior feira livre da América do Sul.
O
Sibarita
quarta-feira, fevereiro 14, 2018
ADEUS CARNAVAL
ADEUS
CARNAVAL
Tô
na depressão mamãe! Já foi, acabou o carnaval
Não
brinquei em serviço não! No olhar das felinas
Era
fissura, era quentura nas chamas deste bacanal,
Nos
desejos: pegação, delírios das moças concubinas...
Amor,
tô acabadinho! No bagaço do bagaço da folia,
Opraisso!
No olimpo, palco da folia e folia é solidão!
Viraram
cinzas os gozos, a cobiça morreu nas agonias,
Os
beijos nas bocas e os gozos transpiram na inanição...
Apagaram-se as últimas réstias de luzes, já é quarta-feira,
Amanhecendo... O bel-prazeres ainda aflorados. Oh, Baco!
Saem de cena: eu, o profano e as moças carnais por inteira.
Ébrio, rasgo minha fantasia de sibarita em mil pedaços...
Deixo estes versos de remissão para as donas meninas.
É que no Olímpio, o carnaval virou cinzas. E eu, o jogral
Desmonto o anfiteatro, limpo a coxia, fecho as cortinas,
E neste sétimo ato faço o hiato desses dias de bacanal...
Então, enfronho a bandeira do prazer... Faço o estorno
Dos amores frívolos e venais, queimo tudo, são cinzas!
Tenho, agora, nos lábios o sal do mar, o sol é tão morno,
No meu alforje nenhum brilho dos gozos das meninas...
Deixo para trás a falsa abundância das carnes atiçadas,
Das mundanas da Conceição e da Montanha... Evoé Baco!
E tudo que deixou de ser nos orgasmos das moças recatadas.
Eu, o Sibarita, devolvo o manto do bacanal! Desembarco...
Na luz de todas as cores, na cor do sol, molusco em chamas,
Ai meu Deus! Todo esse fulgor, agora, se esmaece, se apaga.
Os desejos e o bacanal navegam no mar ouriçado de escamas,
Evoé Baco! O carnaval virou cinzas boiando de vaga em vaga...
Agora, recolho-me à reflexão, ao perdão. Adeus carnaval profano!
Ah! Faço as minhas penitências em quarenta dias de abstinência,
Em vigília, jejuarei, nenhumas donas moças, esqueço o mundano,
Ai Jesus! Na via sacra ressurgirei purificado no domingo de ramos!
O Sibarita
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