Laços
No anseio do amor guardo os teus beijos intensos
Sob aquela lua entre nós esparramada nos lençóis,
Enquanto, cravavas no meu peito a paixão ardente
Na razão que cobria a nudez de todos os teus sóis.
Sei... Seria eu cego aos ventos da sanha que te devora.
Acesos desejos galopando nos céus irados do vendaval
Que te possui e sufoca o teu coração na vaga luz de fora,
Vagante ao teu lado em horas dentro na paixão visceral.
Contudo, a lua mansa reina na tua essência de menina.
Sinto, então, o teu seio pulsando no meu chão de versos
Explodindo amor, amor e amor no luar das tuas retinas
Alumiando celestialmente a esquina dos meus desertos.
Meu bem, por ti me vejo e, assim, aos teus olhos profanos
O fogo do coração nas lágrimas vertidas, o tempo se refaz
No universo. E eu na corrente do rio sempre vou ao oceano,
Perto ou longe qualquer coisa me afoga entre soluços e ais.
Nas rotas de fugas, sou abrigo. É necessário tão somente voar
Como um pássaro de pluma ao coração que bate no meu peito
E sem malas ou agendas, para lá ou para cá é preciso só amar
No frio da madrugada quando eu cair, enfim, ao teu (de) leito.
Mas, que dor oculta te oprime o coração? No suspiro, dizes tu!
Se te perco ou se te guardo no pranto dos teus olhos perdidos
Nada perdes! O amor aprisionado nas chamas navega no azul,
Exaltando cobiças, sou um oceano de gelo em fogo convertido.
Assim, o teu olhar rasgado palpita e me consome no teu fogo.
Teu corpo como plumas acaricia o meu corpo, a flama ressoa
Na avidez da tua boca sedenta nos delíquios de todos os rogos,
É, uma lua em gozos sobre nossos corpos estremece, sobrevoa...
O Sibarita
No anseio do amor guardo os teus beijos intensos
Sob aquela lua entre nós esparramada nos lençóis,
Enquanto, cravavas no meu peito a paixão ardente
Na razão que cobria a nudez de todos os teus sóis.
Sei... Seria eu cego aos ventos da sanha que te devora.
Acesos desejos galopando nos céus irados do vendaval
Que te possui e sufoca o teu coração na vaga luz de fora,
Vagante ao teu lado em horas dentro na paixão visceral.
Contudo, a lua mansa reina na tua essência de menina.
Sinto, então, o teu seio pulsando no meu chão de versos
Explodindo amor, amor e amor no luar das tuas retinas
Alumiando celestialmente a esquina dos meus desertos.
Meu bem, por ti me vejo e, assim, aos teus olhos profanos
O fogo do coração nas lágrimas vertidas, o tempo se refaz
No universo. E eu na corrente do rio sempre vou ao oceano,
Perto ou longe qualquer coisa me afoga entre soluços e ais.
Nas rotas de fugas, sou abrigo. É necessário tão somente voar
Como um pássaro de pluma ao coração que bate no meu peito
E sem malas ou agendas, para lá ou para cá é preciso só amar
No frio da madrugada quando eu cair, enfim, ao teu (de) leito.
Mas, que dor oculta te oprime o coração? No suspiro, dizes tu!
Se te perco ou se te guardo no pranto dos teus olhos perdidos
Nada perdes! O amor aprisionado nas chamas navega no azul,
Exaltando cobiças, sou um oceano de gelo em fogo convertido.
Assim, o teu olhar rasgado palpita e me consome no teu fogo.
Teu corpo como plumas acaricia o meu corpo, a flama ressoa
Na avidez da tua boca sedenta nos delíquios de todos os rogos,
É, uma lua em gozos sobre nossos corpos estremece, sobrevoa...
O Sibarita