Purificado
Ai Deus! Hoje, agora, retorno purificado.
Depois de quarenta dias de penitencias,
Ressurjo na via sacra em desejos enjaulados
Reféns dos gozos em plena abstinência...
Mas, há um fogo que dança nas chamas
Das donas moças na explosão do sexo...
Eu estou livre, leve e solto. A fila anda
E, na flor da menina o melaço dos nexos...
Jorrando no púbis da relva oxigenada vencida.
Quero a delícia da lua, quero o encanto do céu
Das donzelas noturnas seguindo a vida na lida.
-No silêncio da Cruz, os uis e ais ressoam ao léu...
Evoé! Faminto, atiro-me de volta ao mundano
Naqueles sóis de girassóis abertos na fartura
Sob o bel-prazer na vidraça dos dias profanos.
-O sexo explode, gemem as deusas nas alturas.
Tudo desabrocha nos suspiros em desejos, decolo.
Eu não sou dono de mim e afim não há o que resistir
Entrego-me as piriguetes. Ai! Deito, rolo e embolo.
-Nas grutas púrpuras os gozos, assim, bem assim...
Valha-me Deus!
Uma lua em meio à profanação, reza...
O Sibarita
Ai Deus! Hoje, agora, retorno purificado.
Depois de quarenta dias de penitencias,
Ressurjo na via sacra em desejos enjaulados
Reféns dos gozos em plena abstinência...
Mas, há um fogo que dança nas chamas
Das donas moças na explosão do sexo...
Eu estou livre, leve e solto. A fila anda
E, na flor da menina o melaço dos nexos...
Jorrando no púbis da relva oxigenada vencida.
Quero a delícia da lua, quero o encanto do céu
Das donzelas noturnas seguindo a vida na lida.
-No silêncio da Cruz, os uis e ais ressoam ao léu...
Evoé! Faminto, atiro-me de volta ao mundano
Naqueles sóis de girassóis abertos na fartura
Sob o bel-prazer na vidraça dos dias profanos.
-O sexo explode, gemem as deusas nas alturas.
Tudo desabrocha nos suspiros em desejos, decolo.
Eu não sou dono de mim e afim não há o que resistir
Entrego-me as piriguetes. Ai! Deito, rolo e embolo.
-Nas grutas púrpuras os gozos, assim, bem assim...
Valha-me Deus!
Uma lua em meio à profanação, reza...
O Sibarita
6 comentários:
Sibinha...
Maravilhoso este seu poema onde o sacro adormece ao pé do erotismo do quase profano...; Só mesmo um poeta do seu tamanho é capaz de fazer um poema tão forte sem ferir o belo implicíto nos desejos masi explícitos.
Valha-me Deus!!!...deixa eu sair daqui correndo senão corro o risco de ser "agarrada"...tamanho o "fogo" ki tá este poeta...kkkkk.
Brincadeira meu fio...sabe o quanto admiro seus escritos;já está se tornando até repetitivo eu dizer tanto isto...mas fazer o que né? Se gosto mesmo...então digo...escrevo.
Beijo querido.....
Eparrêi! Está mesmo como o Diabo gosta, hein Sibarita? Este é o poema perfeito para se declamar nas antigas termas romanas. Os césares, por certo, lhe agradeceriam.
Abraços!
Menino, PROFANO é seu sobrenome. Rss Beijos
É bom ter vosmecê de volta, neguinho.....
... e com um poemão destes....
Beijos
Kkkkkkkkkkkkkkkk.
Fala Sibarita, meu querido!
Rapaz, tu consegues ser poeta até pra falar das tuas orgias, é, fio?
Honestamente, dessa quaresma que tu saíste, eu não arriscaria abaixar pra pegar o sabonete perto de ti jamais!
Ótima poesia, como sempre. Mas senão me engano, acho que esta foi a masi erótica deles. Excelente!
Abraços, meu querido!
Ah, quase me esqueço: vais atender meu pedido? De fazer algo sobre o teor masculino? O Werneck do Sounds of Silence já o fez. E então?
O Rodnei falou pra eu esperar. Mas entendam, é um pedido, que não sifgnifica ser imperativamente atendido.
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