De Soslaio
Ah! Minha Iaiá, a vida na sobrevida faz a tua lida,
Rasgo-me então nas palavras se queres me ouvir.
Sou um fulano qualquer desses de trilhas perdidas
Precipitando-se em deixar-me aqui e seguir sem mim...
É que no suor da memória eu abuso do vocabulário,
Os versos surgem no correr de quem partiu ao esmo
No sol obscuro escorrendo por bosques sedentários
E nesse poema absoluto sou a brisa de mim mesmo...
Os desejos por vezes sonham ao acaso em silêncio
Mirando, auscultando ao longe passagens e marcas
Desfazendo-se o assim na sombra interior do tempo
Sob a luz amorfa em cristal barato de plena ressaca...
O que perdura. Reveste de outono a luz do teu rosto,
Na essência em ti e de ti mesma na bússola perdida.
Onde houveres sido, existirás Amada em mar revolto
Abarcada nos reversos... Dúbia ao sonho, imprecisa...
Ai Deus! Espelho contra espelho em fogos de artifícios
Pipocando da pena para o quadro nu desse céu de menoscabo.
Para sua psiquê em linhas assimétricas tu eras o meu vício
E nos desejos, eu o teu mandarim, pachá, sibarita, nababo...
Então, arribo o meu barco desenvolto de larga quilha.
De noite no céu ele tem refletido as luas dependuradas
De dia rasgando o espelho d’água tem o sol que brilha
E de chofre no mastro tremula todas as tuas baldas...
Valha-me Deus!
Mas, entre. Dispa-se.
E nua, ria sem cerimônia...
O Sibarita
PRÓXIMA POSTAGEM OS BASTIDORES DA FESTA.
Ah! Minha Iaiá, a vida na sobrevida faz a tua lida,
Rasgo-me então nas palavras se queres me ouvir.
Sou um fulano qualquer desses de trilhas perdidas
Precipitando-se em deixar-me aqui e seguir sem mim...
É que no suor da memória eu abuso do vocabulário,
Os versos surgem no correr de quem partiu ao esmo
No sol obscuro escorrendo por bosques sedentários
E nesse poema absoluto sou a brisa de mim mesmo...
Os desejos por vezes sonham ao acaso em silêncio
Mirando, auscultando ao longe passagens e marcas
Desfazendo-se o assim na sombra interior do tempo
Sob a luz amorfa em cristal barato de plena ressaca...
O que perdura. Reveste de outono a luz do teu rosto,
Na essência em ti e de ti mesma na bússola perdida.
Onde houveres sido, existirás Amada em mar revolto
Abarcada nos reversos... Dúbia ao sonho, imprecisa...
Ai Deus! Espelho contra espelho em fogos de artifícios
Pipocando da pena para o quadro nu desse céu de menoscabo.
Para sua psiquê em linhas assimétricas tu eras o meu vício
E nos desejos, eu o teu mandarim, pachá, sibarita, nababo...
Então, arribo o meu barco desenvolto de larga quilha.
De noite no céu ele tem refletido as luas dependuradas
De dia rasgando o espelho d’água tem o sol que brilha
E de chofre no mastro tremula todas as tuas baldas...
Valha-me Deus!
Mas, entre. Dispa-se.
E nua, ria sem cerimônia...
O Sibarita
PRÓXIMA POSTAGEM OS BASTIDORES DA FESTA.
22 comentários:
O meu dengo!
Lindo dimais esse poema,
Você como sempre se superando.
Beijinhos meu Rei!
Carinho de RO!
Eta meu nego retado, que poesia boa|
Ao convite dos últimos versos eu não respondo não....
Valha-me deus, kkkkk
Beijo, Sibarita
Belíssimo poema!!!
Beijos de luz e um final de semana maravilhoso!!!
Eita, moço:
Belissimo poema! Apaixonante e apaixonado...rs. Valha-me Santo Antonio.. preciso fazer uma promessa da boa prá arranjar um apaixonado assim, tb..rs
Beijão
Um beijo especial pra vc, Sibarita, hoje, que é dia do PAI aí, desse lado de lá....
Seu Corró, avise ao Sibarita que vai dar jabú!kkkk
Ele escreve sobre uma musa dele e pensam ser uma tal Deusa.
Se lenharam,kkkkkkk
Êta, que tem de tudo nesse poema: paixão, saudade, solidão, entrega, adoração, subserviência, loucura...
tem até sarcástico convite...
É mesmo o cumpadi que eu conheço!
Abração
Vixxi, mininuuuuuuuuuuuu, rsrsrsrs
Eita que tu ta demais...
Lindo poema.
Acho melhor esse bastidores ficar pra depois, assim voce nos brinda com essa maravilha.
Valha-me- Deus!
Feliz dia dos pais e um domingo de muita paz.
beijos e saudades.
Oie lindinho! Você tá demais, viu? E se de palavras meu coração, aos poucos sorvesse o seu desencanto, e se dessas palavras ele absolvesse o encanto, cantaria a tristeza, o lamento do meu desencanto, ou a felicidade do tanto que vejo nesse seu lindo canto...
Siba, tou com problemas no pc. Hoje trouxe um da casa de meu pai, pra testar o daqui.
Boa semana! Beijos
Valha-me Deus...este Sibarita tá é inspirado...amém!
Beijinho.
diferentes e belas as tuas palavras
beijos
Poemaço porreta, meu rei!
Li e reli aos dois poemas...e tuas palavras em franca combustão apaixonada!
Beijos.
Ah! meu Senhor do Bonfim cutuca esse menino para ele atualizar logo. Estou gastando todas as minhas milhas Recife-Salvador-Recife, todo dia, todo dia...
abraços e apareça, ah! só domingo, tudo bem, espero.
Que bom que aprendi a conversar por telepatia.
Oi meu amiguinho.
Como sempre suas escritas muito lindas e sublimes.
adoro seus poemas.
Nos faz refletir em sentidos da vida.
Beijos e fique na doce paz do mestre jesus.
Regina Coeli.
Um final de semana com muita paz , compreenção e amor em seu coração.
Poema lindíssimo, cheio de inspiração e de fina sensibilidade poética. Uma delícia. Gostei imenso, como sempre, motivo pelo qual visito este blogue com muito apreço. Boa semana com tudo de bom.
Genial Amigo Poeta:
A sua poesia expressa-se de forma fantástica e admirável.
Visível na sua Alma pura e sem iniquidade.
Apenas repasso um momento perfeito de instante poético notável e muito belo direccionado ao Mundo admirável feminino:
"...Então, arribo o meu barco desenvolto de larga quilha.
De noite no céu ele tem refletido as luas dependuradas
De dia rasgando o espelho d’água tem o sol que brilha
E de chofre no mastro tremula todas as tuas baldas..."
Majestoso de beleza.
Abraço forte de amizade
Parabéns.
Sempre a lê-lo atentamente pela grandiosa Alma em versos que comportam a sua existência magnífica e pela estimada pessoa que é.
pena
Lindíssimo poema! Como é bom sonhar contigo, querido! Viajo nos teus pensamentos, nessas "passagens e marcas" que o amor vai deixando pelos caminhos...E nesse barco navegou um dia o meu coração...Foi muito bom sonhar! Parabéns pelo poema. Amei! Beijos.
Sylvia
Adorei!!!Essa sua faceta muito me apetece.
Saudades da Bahia,saudades de Sibarita.
Beijo!
Olá meu neguinho.
Meu poeta e amigo preferido.
Voltei e reli.
Lindo, suave, de uma sensibilidade e entrega, sem par.
Nos faz sonhar e navegar, nessa doce entrega de almas.
beijos e lembranças a painho.
Sua amiga de sempre.
Regina Coeli
De soslaio é primo de Diagonal. Inventou a fase oblíqua da poesia. E, nunca o oblíquo me pareceu tão rico em expressão.
Um abraço!
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