Desejo, na rotação dos tempos o ano velho abriu o gás,
Porcos espinhos, mutretas e venenos dentro do alforje.
Mas, olhando o horizonte, uma lua nova desce e se faz
No novo ano que chega montado no dragão de São Jorge...
Ressalta o sol formal em afinidades e correspondências.
Do centro do teu ser o amor se eleva no teu coração casto
Em noites abotoadas que tu me procuras e nas evidências
Mirando-se no espelho modelado talvez em um novo astro...
Além do ar, além da terra, além do mar, no íntimo do céu,
No imo das luas análogas cercadas por anjos de presságios
O que fomos ou somos vícios, ao longe, o amor é escarcéu,
É estorvo preso em flagrante delito dos nossos adágios...
Nas peripécias do que há no amor, este poema é lua cheia
Toado em céus azuis na linha do teu mundo sem insônias.
Nem tudo desacontece, desquer se o teu olhar me clareia
Em quaisquer confins... Por ti, eu boto fogo na babilônia.
Vã paixão incendiária no palor do teu coração dissonante
Despido do manto entre o silêncio e as torres dos delírios.
Nos meus dias azuis o cinza sibila em todos os instantes,
E vivencio a solidão de áspera clausura a bordo do vazio...
Sem filosofias e de unhas e dentes o tudo se deságua,
Na fronteira das estações há sede, a fonte seca, esvai
Porque na seca o coração que é bobo, pede, quer água
E sem lirismo, sabe amor? Mancha de dendê não sai...
O Sibarita
Porcos espinhos, mutretas e venenos dentro do alforje.
Mas, olhando o horizonte, uma lua nova desce e se faz
No novo ano que chega montado no dragão de São Jorge...
Ressalta o sol formal em afinidades e correspondências.
Do centro do teu ser o amor se eleva no teu coração casto
Em noites abotoadas que tu me procuras e nas evidências
Mirando-se no espelho modelado talvez em um novo astro...
Além do ar, além da terra, além do mar, no íntimo do céu,
No imo das luas análogas cercadas por anjos de presságios
O que fomos ou somos vícios, ao longe, o amor é escarcéu,
É estorvo preso em flagrante delito dos nossos adágios...
Nas peripécias do que há no amor, este poema é lua cheia
Toado em céus azuis na linha do teu mundo sem insônias.
Nem tudo desacontece, desquer se o teu olhar me clareia
Em quaisquer confins... Por ti, eu boto fogo na babilônia.
Vã paixão incendiária no palor do teu coração dissonante
Despido do manto entre o silêncio e as torres dos delírios.
Nos meus dias azuis o cinza sibila em todos os instantes,
E vivencio a solidão de áspera clausura a bordo do vazio...
Sem filosofias e de unhas e dentes o tudo se deságua,
Na fronteira das estações há sede, a fonte seca, esvai
Porque na seca o coração que é bobo, pede, quer água
E sem lirismo, sabe amor? Mancha de dendê não sai...
O Sibarita
7 comentários:
Queridíssimo amigo Sibarita,
Sabe que etive hoje cedo aqui? Pois é..Ia te deixar um recado saudoso. Depois caiu a conexão, sai..Enfim...
Entre muito feliz e emocionada com a sua volta e poder novamente desfrutar dos seus belos poemas e sentir a bela essência que emana de ti em cada verso, deixo um abraço amigo, longo...E o carinhoso beijo de sempre .
Obrigada Sibarita! Bem vindo sempre para todos nós que te admiramos pela arte, pelo grande ser humano e amigo. Um dia feliz para mim, creia!!!
Oi, Sibarita
Que felicidade ler um novo poema por aqui.
Senti saudades.
Muito lindo seu poema, parabéns.
beijos
Que bom que voltou!!!!!!!!!!!! Estava sentindo falta da sua energia boa, dos seus textos, seus BELOS poemas!!!
Bem-vindo de volta!! :)
Beijos
Meu cumpadi!!!!!!
Andei tanto atrás de vosmecê!!!!!
O que te aconteceu?
Deixou tanta gente preocupada....Maria, eu e tanta gente mais...!
Isso não se faz!!!! Magoei!!!!
Tá tudo bem?
Mande correspondência, se faz favor!
Aff, Maria! Que cumpadi é esse?!
Passei para matar saudades...
encontrei novas palavras...
É bom vir até aqui...
Fica bem...
Olá Sibarita!!!
Não estás mais botando os comentarios de seus amigos no texto?
A sarinha, a Majoli e outras nossas amigas , estão todas chatiadas com seu sumiço, e agora com esse novo post, pensamos que vc. iria aparecer e nada.
Como foi seu carnaval?
O DENDE está como é o seu coração.
Fervendo, de tanto calor humano e solidariedade.
Mil realizações para vc. no pessoal, na sua radio que está bombando e no seu caminho espiritual.
Espero que apareças e comece de novo abrilhantar seu blog de poesias, como vc. sempre o fez.
Abraços carinhosos de uma amiga que te respeita e muitooooooo.
Beijinhos Sibarita.
Exclui meu blog, pois sem sua ajuda estava ficando dificil continuar.
Regina Coeli
Siba; acredito que tudo acontece quanto tem que acontecer. Muitas vezes os caminhos são árduos, difíceis, mas eles acabam sempre convergindo ao mesmo ponto, se esse lhe for destinado.
Maravilhoso!Beijos
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