quarta-feira, setembro 05, 2012

ATALHOS

Atalhos

Meu Dengo, manda-me teu coração já degradado
Sorrindo entre espinhos por sentença ou preceito.
Contradição ambulante dos tempos e dias amados
Aos ventos do oceano largo ou do oceano estreito...

Em ti esse grande silêncio, esse perau, esse flagelo
Ao amor, um dia sim, um dia não, coxa de retalhos
Dependurada no varal corando sem sol é mistério
Colorindo noites frias do amor agonia nos atalhos...

Tu sabes, aos ângulos vivos dos ventos, o coração,
Ao tudo, ao nada, acende o amarelo do semáforo.
Céu legível, soneto metáfora sob a luz de solidão...

Apocalipse do coração insone nos versos relíquia,
Clássica arquitetura, planta erguida dos teus véus.
Mas, sabe meu bem? Por fim, tu és cruz e delicias...

O Sibarita



11 comentários:

Lúcia Laborda disse...

Siba; delícia é chegar aqui e ler esse soneto lindo, cheio de delírios, expectativas e anseios...
Nossa, cruz e delícias?... Amei!
Beijos

Anónimo disse...

Oi Siba,

Bem, ao som dessa música, bem brasileira, bem ritmada, mas melódica, se escreve melhor.

Então, de novo o amor dengoso. Ai, aquela coxa pendurada no varal!
Não deixe estradas por veredas, se diz, mas no amor parece que temos tendência pra atalhos. Difícil explicar, né?

Excelente dia e bom feriado.

Beijos da "Dona" Luz.

Paula Barros disse...

Que lindeza. De inquietação, de espera, de amor, de dúvida, de metáforas, de poesia....

beijo

ELANE, Mulher de fases! disse...

Aff, eu havia comentado e perdi tudo, nem com as teclas q "vortam" consegui recuperar,kkk, menino, seu soneto me faz pensar nas mulheres de fase,um dia brava, outro calma, outro ansiosa, enfim, o amor é cheio de nuances e esperas tb...ah, obrigada pela aula q me deste sobre o autor do meu post...e desculpe ainda nao termos respondido seu maravilhoso email, arrumei o pc da Carlinha...to com saudade do meu note,kkkk, nesse tenho uma preguiça...bjo e ótimo feriado pra vc e sua família!!!

ELANE, Mulher de fases! disse...

Aff, eu havia comentado e perdi tudo, nem com as teclas q "vortam" consegui recuperar,kkk, menino, seu soneto me faz pensar nas mulheres de fase,um dia brava, outro calma, outro ansiosa, enfim, o amor é cheio de nuances e esperas tb...ah, obrigada pela aula q me deste sobre o autor do meu post...e desculpe ainda nao termos respondido seu maravilhoso email, arrumei o pc da Carlinha...to com saudade do meu note,kkkk, nesse tenho uma preguiça...bjo e ótimo feriado pra vc e sua família!!!

Evanir disse...

Uma das grandes bênções da vida
é a experiência que os anos vividos nos concebem.
Aniversariar é uma amostra das oportunidades que temos de aprender a contar os nossos dias.
mais uma janela e abre diante dos meus olhos,
mais um espinho foi retirado da flor,
restando somente a beleza de tão bela data.
Com fé, na esperança e no empenho por ser melhor a cada dia.
Seguindo pelos caminhos da verdade e do amor.
Um dia encontrarei o mais belo jardim, o jardim que representará a realização
dos meus maiores sonhos.
Com saudades .
desejo um feliz final de semana
venha curtir meu aniversário.
Beijos na sua Alma,Evanir.

Claudinha ੴ disse...

Acho muito lindo o jeitim baiano de dizer 'meu dengo', de poetizar assim tão livremente como o passar da tarde em Itapuã... Não tem coração degradado que permaneça assim, renascerá certamente! Um beijo Siba!

Bandys disse...

Eita fio!!!! hahahahahaa
Mas, sabe meu bem? Por fim, tu és cruz e delicias..

Sei, paixonou foi?? És cruz e delicias, hummmmmmmm.

esses atalhos ta é bom num sabe??
Um dia vou escrever assim...com os dedos pingando mel.

Não vim antes porque tava viajando.
Minha vida é andar por esse país, pra ver se um dia eu chego feliz.kkkkkkk

beijos moço,

Bandys disse...

Ahhhh e não sou eu na praia, não.kkkkkkkkkkk

Mas as vezes tem eu por lá.kkkkkkkk



Beijos

Uma aprendiz disse...

Ah, os atalhos que a vida toma!
Alguns, entre espinhos, são pura contradição
Que por descaso deixamos ser degradados
Outros silenciam as incertezas do amor

Ai, esses atalhos que nos flagelam
O coração, a alma, o querer
Colocando a mostra secretas delicias

E, no apocalipse não há atalhos
Só a cruz por bóia, num mar de ai e uis


Desculpe-me pela ausência, Siba.
Tudo culpa dos atalhos que, sem procurar, a vida nos oferece.

beijos

Uma aprendiz disse...

Ah, os atalhos que a vida toma!
Alguns, entre espinhos, são pura contradição
Que por descaso deixamos ser degradados
Outros silenciam as incertezas do amor

Ai, esses atalhos que nos flagelam
O coração, a alma, o querer
Colocando a mostra secretas delicias

E, no apocalipse não há atalhos
Só a cruz por bóia, num mar de ai e uis


Desculpe-me pela ausência, Siba.
Tudo culpa dos atalhos que, sem procurar, a vida nos oferece.

beijos