Flor
Os dias debruçam, soluçam na monotonia
Do vazio, o teu nome de poema reinvento.
Como sol de cada dia que morre na agonia
Pelas tardes à surdina do querer latente...
O teu corpo, camélia e coral e tão ausente,
Parindo estes versos, assim, em estigmas.
Variações/mutações de palavras carentes,
Pela solidão, a guilhotina, o cutelo, a sina...
O teu nome, meu nome são rimas flor/dor,
A cada verso ardente a sedução e o feitiço.
Bendita és tu ao meu peito, sintas o amor,
Pelos desejos, a fome, o horizonte infinito...
Acorda os ecos vestido de sol aos teus pés
Balsâmica aura mirando o coração agonia.
As luas novas e velhas clareando do viés,
Pelo enigma, o amor rediz o que te dizia...
Porém, eu no teu vazio, sinto-te solidão,
Tuas entranhas vibram. Flagrante delito.
Cobiça e melaço em néctares da paixão,
Pela delícia, eu te chamo, te pressinto...
O Sibarita
BOA MÚSICA? HUMAITÁ WEB RÁDIO
8 comentários:
Siba, homi de Deus, kkkkkkkk tu ta doido dessa cabeça é??? kkkkkk. Neguinho la le todos os comentarios, e tu vem com essa pergunta?? Deve de seus sumiços que estão te deixando assim, kkkkkkkkkkk. Valha-me meu senhor do bonfim.
O teu corpo, camélia e coral e tão ausente,
Parindo estes versos, assim, em estigmas.
Variações/mutações de palavras carentes,
Pela solidão, a guilhotina, o cutelo, a sina...
Olha seu poema\ todo é lindo mas essa estrofe parece que vem das entranhas, profundo lindo demais.
Tome juízo viu???kkkkkk
Beijos e não suma tanto;
Siba, o carnaval já passou, hahahaha. Dizem que os baianos passam o ano todo no carnaval, agora eu tive a certeza. Eu vi ontem no youtube um vídeo tão terno que quase chorei. Dona Canô, a magnífica Dona Canô, cantando abraçada aos filhos, Caetano e Betânia. Que figura ímpar que o Brasil perdeu, uma senhora meiga, caridosa, MÃE de todos os habitantes de Santo Amaro e um pouco mãe de todos os brasileiros.
Amigo, tu que tens esse dom tão lindo de dizer as coisas da tua terra, faço-lhe um pedido: faça uns versos para a Mãe Canô...ahhhh, faça!
Vou passar para mais comentário, pois o quadradinho aqui já tá cheio, rsrs. Tchau!!!!
Agora, na companhia da doce Lúcia, vou falar dessa Flor que nos trouxeste aqui.
Sim, eu queria falar, mas falar é pouco e não diz quase nada do que a gente sente. Melhor mesmo é aspirá-la, sugar-lhe a essência, senti-la na pele.
Que alma tens, meu amigo! Que alma!
Finzinho de semana bem gostosinho na nossa Bahia querida...
Te adoro, moço inspirado!!!!
Siba precisei fazer uma pequena correção, que só percebi a necessidade hoje. Desculpe! Segue abaixo, novamente o comentário:
Siba; a tua poesia soa docemente;
vibra paixão e desejos escancaradamente...
Enigmas e charadas de um amor;
vibrações das luas novas e velhas,
que deste o nome de flor.
Linda poesia, Siba!
Beijos
Olá, Siba!
Como tem passado?
Foi, com prazer, que recebi sua visita e comentário tão gentil e carinhoso.
Tinha saudades minhas, tinha? Ia responder por você e dizer sim elevado à 1000 potência (né, Sr. Engenheiro)?
Eu, também tinha de você, mas, como sou virginiana, gosto de tudo no devido sítio e antes de fazer algo ou afirmar, penso um milhão de vezes.
Seu poema é um oceano de saudade e de solidão. Ela lhe faz falta e as palavras dela, também. O coração tem dessas coisas, que nós não conseguimos entender.
E as vontades de você, de seu "eu-lírico", melhor dizendo, estão todinhas no poema, que escreveu.
Eu leio tudo, tudinho, porque como professora de Português, tenho de ver as linhas e as entrelinhas.
Ela lhe alegra o olhar, embora, você pareça sempre feliz.
Deus queira que seja, mesmo.
Uma linda noite, com amor.
Um beijo da Luz.
Muito bonita e carinhosa a homenagem as mulheres da blogsfera. Sinto-me honrada pela homenagem, principalmente junto a história de vida de Luislinda.
abraço
Comentei na postagem errada. Já li várias vezes este poema, não consigo mais lhe elogiar. kkkk
E fico sentindo. beijo
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