quinta-feira, fevereiro 28, 2013

F L O R

Flor  
 
Os dias debruçam, soluçam na monotonia
Do vazio, o teu nome de poema reinvento.
Como sol de cada dia que morre na agonia
Pelas tardes à surdina do querer latente...
 
O teu corpo, camélia e coral e tão ausente,
Parindo estes versos, assim, em estigmas.
Variações/mutações de palavras carentes,
Pela solidão, a guilhotina, o cutelo, a sina...
  
O teu nome, meu nome são rimas flor/dor,
A cada verso ardente a sedução e o feitiço.
Bendita és tu ao meu peito, sintas o amor,
Pelos desejos, a fome, o horizonte infinito...
 
 Acorda os ecos vestido de sol aos teus pés
Balsâmica aura mirando o coração agonia.
As luas novas e velhas clareando do viés,   
Pelo enigma, o amor rediz o que te dizia...
  
Porém, eu no teu vazio, sinto-te solidão,
Tuas entranhas vibram. Flagrante delito.
Cobiça e melaço em néctares da paixão,
Pela delícia, eu te chamo, te pressinto...
  
O Sibarita

 
BOA MÚSICA? HUMAITÁ WEB RÁDIO


8 comentários:

Lúcia Laborda disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bandys disse...

Siba, homi de Deus, kkkkkkkk tu ta doido dessa cabeça é??? kkkkkk. Neguinho la le todos os comentarios, e tu vem com essa pergunta?? Deve de seus sumiços que estão te deixando assim, kkkkkkkkkkk. Valha-me meu senhor do bonfim.


O teu corpo, camélia e coral e tão ausente,
Parindo estes versos, assim, em estigmas.
Variações/mutações de palavras carentes,
Pela solidão, a guilhotina, o cutelo, a sina...

Olha seu poema\ todo é lindo mas essa estrofe parece que vem das entranhas, profundo lindo demais.

Tome juízo viu???kkkkkk

Beijos e não suma tanto;

Vanuza Pantaleão disse...

Siba, o carnaval já passou, hahahaha. Dizem que os baianos passam o ano todo no carnaval, agora eu tive a certeza. Eu vi ontem no youtube um vídeo tão terno que quase chorei. Dona Canô, a magnífica Dona Canô, cantando abraçada aos filhos, Caetano e Betânia. Que figura ímpar que o Brasil perdeu, uma senhora meiga, caridosa, MÃE de todos os habitantes de Santo Amaro e um pouco mãe de todos os brasileiros.
Amigo, tu que tens esse dom tão lindo de dizer as coisas da tua terra, faço-lhe um pedido: faça uns versos para a Mãe Canô...ahhhh, faça!
Vou passar para mais comentário, pois o quadradinho aqui já tá cheio, rsrs. Tchau!!!!

Vanuza Pantaleão disse...

Agora, na companhia da doce Lúcia, vou falar dessa Flor que nos trouxeste aqui.
Sim, eu queria falar, mas falar é pouco e não diz quase nada do que a gente sente. Melhor mesmo é aspirá-la, sugar-lhe a essência, senti-la na pele.
Que alma tens, meu amigo! Que alma!

Finzinho de semana bem gostosinho na nossa Bahia querida...
Te adoro, moço inspirado!!!!

Lúcia Laborda disse...

Siba precisei fazer uma pequena correção, que só percebi a necessidade hoje. Desculpe! Segue abaixo, novamente o comentário:

Siba; a tua poesia soa docemente;
vibra paixão e desejos escancaradamente...
Enigmas e charadas de um amor;
vibrações das luas novas e velhas,
que deste o nome de flor.

Linda poesia, Siba!
Beijos

Anónimo disse...

Olá, Siba!

Como tem passado?
Foi, com prazer, que recebi sua visita e comentário tão gentil e carinhoso.

Tinha saudades minhas, tinha? Ia responder por você e dizer sim elevado à 1000 potência (né, Sr. Engenheiro)?
Eu, também tinha de você, mas, como sou virginiana, gosto de tudo no devido sítio e antes de fazer algo ou afirmar, penso um milhão de vezes.

Seu poema é um oceano de saudade e de solidão. Ela lhe faz falta e as palavras dela, também. O coração tem dessas coisas, que nós não conseguimos entender.
E as vontades de você, de seu "eu-lírico", melhor dizendo, estão todinhas no poema, que escreveu.

Eu leio tudo, tudinho, porque como professora de Português, tenho de ver as linhas e as entrelinhas.

Ela lhe alegra o olhar, embora, você pareça sempre feliz.
Deus queira que seja, mesmo.

Uma linda noite, com amor.

Um beijo da Luz.

Paula Barros disse...

Muito bonita e carinhosa a homenagem as mulheres da blogsfera. Sinto-me honrada pela homenagem, principalmente junto a história de vida de Luislinda.
abraço

Paula Barros disse...

Comentei na postagem errada. Já li várias vezes este poema, não consigo mais lhe elogiar. kkkk
E fico sentindo. beijo