João Palafitas
(Em memória)
Para o povo das palafitas, em especial,
a Dona Gilda, Dona Joana rezadeira
e Tonho de Zene, com idades entre
75 e 84 anos.
Acordou, escovou
os dentes com carvão,
olhou a mesa, pratos vazios...
Ruminou com os olhos a fome!
Abriu a janela, viu
um sol nascente mirrado,
mas, que enche bocas vazias
dependurado nos caibros...
Rogou aos céus!
Passou pó de pemba no peito,
colocou o patuá no pescoço,
fechou o corpo!
Apanhou o velho gereré,
chamou por Ogum de Ronda
e desceu para a maré.
Foi mariscar...
Papa-fumo, chumbinho
canivete, rala-coco, siris,
caranguejos e aratus magros.
Não acreditou!
Passou as mãos nos olhos,
viu a fonte do seu alimento,
sem ao menos lhe darem
outro meio de sustento
aterrada pelo lixo
da noite para o dia!
Chorou nas mãos
toda a sua agonia...
Enquanto,
ratos, baratas e urubus
faziam a festa, sorriam!
Ainda restava
um penico de maré.
Não pensou duas vezes:
no gereré rasgado
deu algum nó
e pescou magros baiacus.
Tinha ali o seu pôr-do-sol!
Subiu as pontes,
passou no balança mais não cai,
cacete-armado de Tonho de Zene,
onde, o sofrimento ali se esvai,
pediu uma e deu para os santos,
depois, tomou três poca-olho.
Saiu mambembe,
revirando os olhos, zarolho...
Chegou ao barraco, sem tirar as tripas,
feliz, jogou na panela os baiacus!
Danação de fome... Aferventados,
encheu o prato, agradecido,
fez o sinal da cruz!
Chamou para dentro o alimento,
enganou ali todo o sofrimento...
Deitou, dormiu por breve momento,
sonhou com uma vida melhor,
com a primeira namorada,
como seriam os filhos ali
sem escolas, sem horizontes,
só lixos, ratos e baratas por todos os cantos
e nenhuma felicidade por encanto!
Valei-o Senhor do Bonfim!
Bateu escuridão! Acordou,
com o serviço de alto falantes
São Lázaro tocando: “Eu não
tenho onde morar...”
Deu caruara, guenzo
correu para o penico,
o corpo trêmulo, suava!
Ainda tomou um chá de velame
para rebater o veneno dos baiacus
que lhes tinham saciado a fome.
Deu vexame!
Colocaram o corpo moribundo
no carrinho de mão,
correram pelas pontes
Santo Antonio e Copacabana
em busca de socorro.
Chamaram Dona Joana rezadeira,
ela, com três galhos de guiné
e um dente de alho macho
rezou o corpo de João
pensando que era mal olhado...
Tarde demais!
João, ainda, semi-inconsciente,
pensou em Gilda sua namorada,
no terreiro de Candomblé, era corujebó,
na roda de capoeira, nos pais,
nos amigos de infância,
no ano novo chegando,
na mesa farta que nunca teve
e em uma vida melhor com esperança.
Deu o último suspiro,
ficou tudo na lembrança...
Luz de presságios acesa numa vela
que lhe serviu de consolação
João Palafitas, em fim, bateu biela!
Colocam a candeia em suas mãos
cumpriu-se, então, o seu destino
a maré lhe fez a extrema-unção...
Nas rodas de capoeiras
o luto dos berimbaus.
Nos terreiros,
o silêncio dos atabaques!
Nos barracos pendurados
uma maré cinza nos olhares...
A morte não lhe revela a vida sonhada,
a felicidade num mundo desigual,
retorna assim aquela alma penada
Sem eira nem beira a pátria natal...
No azul, trovões num céu urdido
cercado pelo anjo retorcido...
Deus sabe!
O Sibarita
BAIANÊS (Vocabulário empregado)
Escovar os dentes com carvão – Como não se tinha dinheiro para comprar pasta de dentes, escovávamos os dentes com um pedaço de carvão.
Caibros – As casas nas palafitas eram erguidas sobre a maré com caibros, restos de madeiras e papelão.
Pó de Pemba – Pó feito nos Terreiros de Candomblés e benzido pelos Orixás que é usado no corpo contra as impurezas e maus olhados.
Patuá – É um amuleto espiritualmente preparado para proporcionar a quem usá-lo proteção e sorte. O Patuá é feito com fundamentos ritualísticos dos Orixás protetores, é rezado e consagrado pelas entidades africanas.
Gereré – Tipo de rede pequena como se fosse um coador em dimensão maior para pescar. Muito usado na Bahia.
Mariscar – Pegar, catar mariscos.
Papa-fumo, chumbinho, canivete, rala-coco – Tipos de mariscos existentes na Bahia.
Penico de maré – Um pouquinho, resto de maré.
Baiacu - Peixe pequeno venenoso muito encontrado na Bahia de sabor incomparável tanto que no Japão é um dos pratos preferidos. Para comer o baiacu tem que saber tratá-lo por causa do poder de seu veneno que é fatal ao homem.
Balança mais não cai, Cacete-armado – Espécie de boteco de última categoria sobre a maré sustentado por quatro caibros um em cada extremidade que fica balançando ao bel prazer do vento, da maré. Só vende cachaça das brabas infusada com folhas tipo: milome, erva-doce, capim santo e por ai vai sem nenhuma higiene, é lá que o povo da maré desafoga suas mágoas.
Pediu uma e deu para os santos – Na Bahia, é crença dar o primeiro gole aos santos, ou seja, faz o despacho jogando na rua o gole em três direções, a primeira para direita, a segunda para esquerda e a terceira no meio e ai acredita-se que tá com o corpo fechado, a partir daí pode-se tomar todas.
Poca-olho – Cachaça de infusão que deixa o individuo bêbado rapidinho e quase sempre com os olhos esbugalhados.
Mambembe – Bêbado, trôpego.
Revirando os olhos, zarolho – Quando a pessoa começa a ficar bêbada e os olhos querem sair das órbitas.
Bateu escuridão – Escureceu tudo.
Serviço de alto falantes São Lázaro – Era o que nos ouvíamos.
Deu caruara – Deu tremedeira.
Guenzo – Mole.
Penico – Urinol
Velame - Folha encontrada na Bahia muito usada para chá no combate a vários sintomas entre os quais o veneno do baiacu.
Deu vexame – Pediu socorro.
Pontes – Eram assim chamadas às ruas na maré, já que eram feitas de tábuas, interligavam as casas.
Santo Antonio e Copacabana - Nome das pontes. (ruas)
Rezadeira – Era como se fosse médica, não tinha posto de saúde, então, as rezadeiras rezavam pela cura.
Mal olhado – Diz-se doença adquirida pelos olhos de outras pessoas, inveja.
Corujebó – Filho de santo que leva os Ebós (feitiços, comida para os Orixás) para as encruzilhadas sempre à noite.
Vela acesa, a candeia em suas mãos – Colocava-se uma vela acesa na mão de quem estava morrendo para chegar do outro lado na luz.
Bateu biela – Morreu.
SELOS RECEBIDOS
Para o povo das palafitas, em especial,
a Dona Gilda, Dona Joana rezadeira
e Tonho de Zene, com idades entre
75 e 84 anos.
Acordou, escovou
os dentes com carvão,
olhou a mesa, pratos vazios...
Ruminou com os olhos a fome!
Abriu a janela, viu
um sol nascente mirrado,
mas, que enche bocas vazias
dependurado nos caibros...
Rogou aos céus!
Passou pó de pemba no peito,
colocou o patuá no pescoço,
fechou o corpo!
Apanhou o velho gereré,
chamou por Ogum de Ronda
e desceu para a maré.
Foi mariscar...
Papa-fumo, chumbinho
canivete, rala-coco, siris,
caranguejos e aratus magros.
Não acreditou!
Passou as mãos nos olhos,
viu a fonte do seu alimento,
sem ao menos lhe darem
outro meio de sustento
aterrada pelo lixo
da noite para o dia!
Chorou nas mãos
toda a sua agonia...
Enquanto,
ratos, baratas e urubus
faziam a festa, sorriam!
Ainda restava
um penico de maré.
Não pensou duas vezes:
no gereré rasgado
deu algum nó
e pescou magros baiacus.
Tinha ali o seu pôr-do-sol!
Subiu as pontes,
passou no balança mais não cai,
cacete-armado de Tonho de Zene,
onde, o sofrimento ali se esvai,
pediu uma e deu para os santos,
depois, tomou três poca-olho.
Saiu mambembe,
revirando os olhos, zarolho...
Chegou ao barraco, sem tirar as tripas,
feliz, jogou na panela os baiacus!
Danação de fome... Aferventados,
encheu o prato, agradecido,
fez o sinal da cruz!
Chamou para dentro o alimento,
enganou ali todo o sofrimento...
Deitou, dormiu por breve momento,
sonhou com uma vida melhor,
com a primeira namorada,
como seriam os filhos ali
sem escolas, sem horizontes,
só lixos, ratos e baratas por todos os cantos
e nenhuma felicidade por encanto!
Valei-o Senhor do Bonfim!
Bateu escuridão! Acordou,
com o serviço de alto falantes
São Lázaro tocando: “Eu não
tenho onde morar...”
Deu caruara, guenzo
correu para o penico,
o corpo trêmulo, suava!
Ainda tomou um chá de velame
para rebater o veneno dos baiacus
que lhes tinham saciado a fome.
Deu vexame!
Colocaram o corpo moribundo
no carrinho de mão,
correram pelas pontes
Santo Antonio e Copacabana
em busca de socorro.
Chamaram Dona Joana rezadeira,
ela, com três galhos de guiné
e um dente de alho macho
rezou o corpo de João
pensando que era mal olhado...
Tarde demais!
João, ainda, semi-inconsciente,
pensou em Gilda sua namorada,
no terreiro de Candomblé, era corujebó,
na roda de capoeira, nos pais,
nos amigos de infância,
no ano novo chegando,
na mesa farta que nunca teve
e em uma vida melhor com esperança.
Deu o último suspiro,
ficou tudo na lembrança...
Luz de presságios acesa numa vela
que lhe serviu de consolação
João Palafitas, em fim, bateu biela!
Colocam a candeia em suas mãos
cumpriu-se, então, o seu destino
a maré lhe fez a extrema-unção...
Nas rodas de capoeiras
o luto dos berimbaus.
Nos terreiros,
o silêncio dos atabaques!
Nos barracos pendurados
uma maré cinza nos olhares...
A morte não lhe revela a vida sonhada,
a felicidade num mundo desigual,
retorna assim aquela alma penada
Sem eira nem beira a pátria natal...
No azul, trovões num céu urdido
cercado pelo anjo retorcido...
Deus sabe!
O Sibarita
BAIANÊS (Vocabulário empregado)
Escovar os dentes com carvão – Como não se tinha dinheiro para comprar pasta de dentes, escovávamos os dentes com um pedaço de carvão.
Caibros – As casas nas palafitas eram erguidas sobre a maré com caibros, restos de madeiras e papelão.
Pó de Pemba – Pó feito nos Terreiros de Candomblés e benzido pelos Orixás que é usado no corpo contra as impurezas e maus olhados.
Patuá – É um amuleto espiritualmente preparado para proporcionar a quem usá-lo proteção e sorte. O Patuá é feito com fundamentos ritualísticos dos Orixás protetores, é rezado e consagrado pelas entidades africanas.
Gereré – Tipo de rede pequena como se fosse um coador em dimensão maior para pescar. Muito usado na Bahia.
Mariscar – Pegar, catar mariscos.
Papa-fumo, chumbinho, canivete, rala-coco – Tipos de mariscos existentes na Bahia.
Penico de maré – Um pouquinho, resto de maré.
Baiacu - Peixe pequeno venenoso muito encontrado na Bahia de sabor incomparável tanto que no Japão é um dos pratos preferidos. Para comer o baiacu tem que saber tratá-lo por causa do poder de seu veneno que é fatal ao homem.
Balança mais não cai, Cacete-armado – Espécie de boteco de última categoria sobre a maré sustentado por quatro caibros um em cada extremidade que fica balançando ao bel prazer do vento, da maré. Só vende cachaça das brabas infusada com folhas tipo: milome, erva-doce, capim santo e por ai vai sem nenhuma higiene, é lá que o povo da maré desafoga suas mágoas.
Pediu uma e deu para os santos – Na Bahia, é crença dar o primeiro gole aos santos, ou seja, faz o despacho jogando na rua o gole em três direções, a primeira para direita, a segunda para esquerda e a terceira no meio e ai acredita-se que tá com o corpo fechado, a partir daí pode-se tomar todas.
Poca-olho – Cachaça de infusão que deixa o individuo bêbado rapidinho e quase sempre com os olhos esbugalhados.
Mambembe – Bêbado, trôpego.
Revirando os olhos, zarolho – Quando a pessoa começa a ficar bêbada e os olhos querem sair das órbitas.
Bateu escuridão – Escureceu tudo.
Serviço de alto falantes São Lázaro – Era o que nos ouvíamos.
Deu caruara – Deu tremedeira.
Guenzo – Mole.
Penico – Urinol
Velame - Folha encontrada na Bahia muito usada para chá no combate a vários sintomas entre os quais o veneno do baiacu.
Deu vexame – Pediu socorro.
Pontes – Eram assim chamadas às ruas na maré, já que eram feitas de tábuas, interligavam as casas.
Santo Antonio e Copacabana - Nome das pontes. (ruas)
Rezadeira – Era como se fosse médica, não tinha posto de saúde, então, as rezadeiras rezavam pela cura.
Mal olhado – Diz-se doença adquirida pelos olhos de outras pessoas, inveja.
Corujebó – Filho de santo que leva os Ebós (feitiços, comida para os Orixás) para as encruzilhadas sempre à noite.
Vela acesa, a candeia em suas mãos – Colocava-se uma vela acesa na mão de quem estava morrendo para chegar do outro lado na luz.
Bateu biela – Morreu.
SELOS RECEBIDOS
O primeiro foi concedido por Ana Cristina
(http://drinkseafins.blogspot.com)
O segundo concedido por Sandra Regina
(http://sandraregina7.blogspot.com)
O segundo concedido por Sandra Regina
(http://sandraregina7.blogspot.com)
As quais agradeço pela bondade da concessão.
15 comentários:
bonito o texto
quando eu era criança em alguma praia, pescaram um baiacu. foi uma coisa mto engraçada de se ver, o povo sem saber o q fazer com aquele peixe esquisito.
A vida em algumas linhas.
Uma verdadeira aula!
Caramba, eu tava anotando as expressões que não conhecia, depois que vi abaixo tuas explicações.
Mas é um portento esse menino!
Beijo!
Saudades urgentes deste dialeto único! ainda volto esse ano aí. abs meu caro!
Olá!
siba uma história triste e verdadeira.
A vida,seus filhos, e o chão.
Os anjos das palafitas.
Meu lindo amigo, um texto que hoje serve para muita gente que tem seu nariz em pé.
Uma semana de muitas realizações, paz, amor, fé e luz.
beijinhos doces em vc. e painho.
Cade seus comentários na Deusa.
Fique na pz.
Regina coeli.
saudades, amigo.
Te dolo...
Querido amigo,
um poema que é um quadro real de muitos. Um poema que através da sua arte não deixa que caia no esquecimento o sofrimento desumano que muitos viveram e ainda vivem. Que não cala, não esconde e não deixa cair no esquecimento. Porque não pode, não deve. Enquanto de forma semelhante, ainda nasce, vive e morre João, José, Maria, das palafitas.
Carinhoso beijo, amigo.
Sibarita,
Esse eu não conseguiria ler sem seu dicionário baianês.
Vou fazer uns contos com o carioquês, rs! Mas é a pura verdade, eu sei. Aqui também não é diferente.
Selos merecidíssimos. Seu blog é 100000.
Um beijo
Desejo que em sua vida...
Não exista cara feia,
Não exista bolso furado,
Não exista tempo apressado,
Muito menos grãos de areia.
Não exista tempo fechado,
Não exista problema dobrado,
Não exista sonho frustrado,
Muito menos amor acabado.
Não exista amigo esquecido,
Não exista negócio falido,
Não exista boato mexido,
Muito menos dinheiro sumido.
Não exista tempo nublado,
Não exista ambiente abafado,
Não exista corpo dobrado,
Muito menos bom senso abalado.
Não exista mágoa engolida,
Não exista emoção reprimida,
Não exista alma sofrida,
Muito menos felicidade perdida...
Só desejo que você seja feliz!!!
(Desconheço o autor).
beijooo.
Li até ao fim e quando ai cheguei não tinha entendido metade do poema, valeu a " tradução"
Faz muito tempo que não te visitava
beijos
Genial Poeta Amigo:
É sempre um prazer visitá-lo.
Acho piada aos termos que aplica à sua deliciosa poesia fantástica.
"...João, ainda, semi-inconsciente,
pensou em Gilda sua namorada,
no terreiro de Candomblé, era corujebó,
na roda de capoeira, nos pais,
nos amigos de infância,
no ano novo chegando,
na mesa farta que nunca teve
e em uma vida melhor com esperança.
Deu o último suspiro,
ficou tudo na lembrança..."
GIGANTE de beleza poética extraordinária.
Adoro ler o que escreve. Fá-lo com sentimento, pureza e beleza imensas.
Parabéns. Mais uma "explosão" agradável e perfeita do seu harmonioso sentir.
Abraço amigo de parabéns sinceros.
Sempre a respeitá-lo e a admirá-lo.
Com forte estima
pena
Bem-Haja, talentoso Poeta Amigo.
Fantástico versejar.
Adorei.
Parabéns.
...poxa meu REi, faz isso nao, num dó conta.
Oh bendita sejam sempre tuas letras, dizer o real de forma tão intensa e com tantas metáforas e eufemismos...
Você consegue, Parabéns!
[ a alma quase afoga nessa maré...chorei!)
Beijos meu Rei, homi Lindo oh trein de lindeza!
BOM DIA MEU QUERIDO AMIGA SIBIRITA.
A LEITURA NOS TRANSPORTAR PARA UM MUNDO MUITO MÁGICO.
ENTÃO VENHA E PARTICIPE.
http://www.elasestaolendo.blogspot.com/
MUITO OBRIGADA PELA SUA VISITA.
Cada um que passa, POR LÁ, não passa sozinho deixa um pedacinho do seu coração..
Fico muito feliz com a sua presença. muito obrigada.
VOCÊ, que traze flores e deixam os perfumes.
assim eu trago para vc, este perfume que fica no ar, é com certeza, de que a sua presença, é muito amavél no blog.
Muito obrigada pela sua companhia.
Não ando mais sozinha, Porque tenha a sua companhia. Minhas manhãs, tardes e noites, são muito mais alegres...
Pois tenho VOCÊ, que caminha lado a lado. Mesmo muito distante. Mas tão perto do coração...
Obrigada, por vc estar sempre aqui...COMIGO!
Sandra
PERDÃO PELO A TROCA DO NOME;
CERTO SIBARITA. POR QUE SEMPRE TROCO???
SANDRA
Em vez de ser um "Capitão da Areia", foi um Capitão da Palafita.
Mas o réquiem - poema que fizestes certamente pode ter sido uma ponte.
Repleta de viveres e de víveres, inclusive os supérfluos, como por exemplo, as flores.
Tu é bom demais na expressão e no sentimento, rapaz!
Um belo e comovente poema em homenagem à vida, às pesoas e suas histórias...
Gosto muito!!
Guacira
www.gpoetica.blogspot.com
Comovente, excelente.
Gostei imenso.
Se tiver tempo e gosto, vá aprecendo lá em csa de quando em vez: ficarei feliz.
Saudações por sobre o mar.
Postar um comentário