A Psiquê e a Razão
Há uma esquina no metafísico da minha psiquê
Que foge do oculto e se esconde no teu olhar!
Quem sou? Não me perguntes, não tentes saber
Contenta-te, fita-me e que te bastes imaginar...
Não finjo, há sim, um dilúvio de luz na minha alma,
E na paisagem os sibilos de flechas na escuridão
Rompem em tochas o noturno da noite que se acalma
No azul dos versos, no eco do psicofísico da razão...
O meu cérebro é eletrônico no perímetro urbano,
Ele tem largas ruas, becos, labirintos e um delta
Na foz da psiquê desembocando no oceano insano
Da paixão que afoga todos os desejos na aresta...
Das solidárias sou servo... Colho os lírios da lua
E olhando das estrelas, na fé, sinos axiomáticos
Badalam na esquina do pensamento a face nua
Do fervor que brota no espaço mental somático...
Mas, trago no peito, um gramofone anunciando
Um coração partido ao meio e no zênite, o fogo
Do amor que devasta nuvens alvas reverberando
No espelho de quem me vê um anjo vesgo, coxo...
O Sibarita
Há uma esquina no metafísico da minha psiquê
Que foge do oculto e se esconde no teu olhar!
Quem sou? Não me perguntes, não tentes saber
Contenta-te, fita-me e que te bastes imaginar...
Não finjo, há sim, um dilúvio de luz na minha alma,
E na paisagem os sibilos de flechas na escuridão
Rompem em tochas o noturno da noite que se acalma
No azul dos versos, no eco do psicofísico da razão...
O meu cérebro é eletrônico no perímetro urbano,
Ele tem largas ruas, becos, labirintos e um delta
Na foz da psiquê desembocando no oceano insano
Da paixão que afoga todos os desejos na aresta...
Das solidárias sou servo... Colho os lírios da lua
E olhando das estrelas, na fé, sinos axiomáticos
Badalam na esquina do pensamento a face nua
Do fervor que brota no espaço mental somático...
Mas, trago no peito, um gramofone anunciando
Um coração partido ao meio e no zênite, o fogo
Do amor que devasta nuvens alvas reverberando
No espelho de quem me vê um anjo vesgo, coxo...
O Sibarita
7 comentários:
Oi Siba,
Razão e coração nunca se encontram. Não se entendem.
Difícil esse seu "eu-lírico", nesse poema, que não me soube a amoras, mas talvez a fogo, cruzado, será?
Que venham a luz e a lua pra lhe adornarem o olhar.
Boa semana.
Nossa depois de muito tempo aqui estou.... Fiquei longe por algum tempo e perdi os endereços mas encontrei um comentário seu e vim correndo deixar meu carinho...
Adorei seu poema, como sempre muito lindo....uma semana linda... estou levando seu endereço para vir sempre te visitar...
beijos
Siba; vejo nas entrelinhas dessa bela poesia, a dualidade de sentimentos. Um lado cor, amor. Outro, escuro vazio... A psiquê corresponde ao mito, a fantasia que luta contra a razão. Por que essa luta? Medo de enfrentar sentimentos, ou uma aceitação inconformada?
Nessa luta do rochedo com a maré, ganhamos nós, seus leitores, porque temos a oportunidade de ler belíssimos poemas, escritos entre a realidade e o sonho.
Boa semana! Beijos
Siba; vejo nas entrelinhas dessa bela poesia, a dualidade de sentimentos. Um lado cor, amor. Outro, escuro vazio... A psiquê corresponde ao mito, a fantasia que luta contra a razão. Por que essa luta? Medo de enfrentar sentimentos, ou uma aceitação inconformada?
Nessa luta do rochedo com a maré, ganhamos nós, seus leitores, porque temos a oportunidade de ler belíssimos poemas, escritos entre a realidade e o sonho.
Boa semana! Beijos
oi, Siba
Lindo!
beijos
Como escreve esse moço!!!!
Também quero colher os lírios da lua e ter só o coração, a razão não.
Estava viajando por isso minha demora.. mas eu tardo mas num "faio", kkkkkkkkkk.
Eita que tu ta lascado,
Me aguarde
beijos
Ahhhh, esses seus sonetos metafísicos me paralisam a língua. Só quero ler e curtir!
Te adorooooo!
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