Minha fina flor!
Da natureza, das coisas, do sexo,
Extraio a tua
ferocidade e contorno o palavreado.
Na claridade
das auroras, encanto e céu de afeto,
Apresento-me
à aragem do teu coração, avexado...
Os imos que
se encaixam e se abrem, se ajustam,
Colhem a paixão
e adequam os desejos na finura.
Das quimeras
espreitando, as vontades insuflam,
Na perspicaz versão,
situando, à concreta leitura...
Ó estrela que
o amor convida e acende ao tempo,
Quem te dirá
das palavras essenciais que não eu?
Dos confins
do fogo incondicional, visível intento,
Há quanto
esperas, assim, o amor no que sou teu?
Cordial dona,
como vai longe à aurora no teu olhar,
Dizes! Quem
sabe do amor, não sem razão implora.
Na vontade,
ao longe, que em brilho acende o amar,
Em festões, à
noite cintilando dos luares, enflora...
Buques de
flores e o céu azul debruçados na estação,
A primavera brota
à luz do sol, em teus olhos se atira.
Nos dias
abissais do amor, o desejo brilha em clarão,
É que no teu corpo
em flor, o perfume pulsa, inspira...
O Sibarita
SE LIGUE HUMAITÁ, A BOA!
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