sexta-feira, dezembro 28, 2018

ESPÍRITA

ESPÍRITA

No firmamento afetivo é natal, nasce o menino Jesus,
Sintonizo a manjedoura no infinito que a noite suspira.
Os Reis Magos, seguem a estrela de Belém e dos azuis,
No compêndio dos dias, o sol tríplice soluça, delira...

É que tudo me nutre, me constrói e me esclarece,
Por decreto divino o meu pensamento transladado
Germina bondade, a caridade encoberta, enobrece 
No que gera, redime e floresce do trigo já semeado...

É luz trazendo as bem-aventuranças pelos caminhos
Por onde eu movo os passos tão longes, aqui e além.
Sondo o oráculo, a lua filtra a solidão do pergaminho
Mas, não se aflijam. O espírito em diagonal é zen...

No celestial santuário das adjacências do universo
Situando as órbitas da lua emersa no seu crescente
Então, confiro a minha própria identidade no reverso
Ao ser espírita adjetivo, reflexo do céu confidente...

Tudo vem de Allan Kardec, vem do livro dos espíritos
São perguntas e respostas cavalgando reencarnações.
O belo da alma, a fé raciocinada na lei do livre arbítrio
Em conformidade à seara do Mestre Jesus no coração...

No exílio tão aplacado, mantenho das palavras o báculo,
Com lucidez vigilante procuro o eco elíptico, em verdade
Entre, formas e ideias, cor e som eu sinto nos vocábulos
À sombra da lira o sol arisco galopando a claridade...

Mas, quero dizer-te que sou um peão de trecho qualquer,
Desses de linguajar dos magarefes da *feira de São Joaquim,
Com a janela debruçada para a vida. Na lida, eu ando na fé,
Do Mestre Jesus, semeio a Tua Luz! Queres saber de mim?

De peito aberto, a vida borbulha, palpita e brinca na essência,
A faculdade mental em cima, meu coração é bondade e amor.
Na doutrina de Allan Kardec, eu sou aluno de muitas vivências,
Do livro dos “Médiuns”, em mim, a psicofonia, o doutrinador...

Intento do Mestre Jesus por dedicação afetuosa! Claridade,
A luz da Doutrina dos Espíritos, o farol da minha caminhada
São reencarnações, perguntas, respostas! Signo: felicidade,
A fé, humildade e a bondade aflorada desde vidas passadas...

Por elas os meus sentidos e espírito progridem sem soberbas,
Sou aprendiz das minhas heranças espirituais, a fé almeja.
O livro dos Médiuns me traz a faculdade anímica, certeza,
Dai de graça, o que de graça recebeu, a caridade me beija...

Se o Mestre Jesus é o templo do Bem, na elevação intensa,
O espírito é levado às encarnações despojado de vaidades,
E na luz do amor, as atitudes é quem bendiz a fé extensa,
Ama, crê no Mestre, e sê bendito! Cumpra-se Tua Vontade...

Mas, o resultado do que fazemos nos espera mais adiante,
Na fé inabalável, encaro a razão face a face do que errei.
Assim, conhecer, sentir, viver Kardec. Deus, cristo e Caridade,
Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sempre, tal é a lei...

*Feira de São Joaquim, fica em Salvador/Bahia. 
É a maior feira livre da América do Sul.

O Sibarita


domingo, maio 13, 2018

HOMENAGEM DE "O SIBARITA"





HOMENAGEM DE "O SIBARITA" ÀS MULHERES QUE FAZEM
ACONTECER A BLOGOSFERA COM OS SEUS CHARMES, CARINHOS,
SORRISOS E SABEDORIA!

NÓS QUE FAZEMOS “O SIBARITA” ESTAMOS AOS  SEUS PÉS, SOMOS OS SEUS SÚDITOS, OBRIGADO PELA GRAÇA E BELEZA!

Zé Corró, O Sibarita e Zé Lalado.

Mãe, Agnus Dei!

Vocês são filhas, mães, mãezonas, blogueiras,
De amor incondicional e afeto aos seus filhos.
Marias abençoadas emergindo por inteiras,
Das lições de vida à sabedoria, tudo é brilho!

Mãe, claridade que não apaga com o tempo,
Lamparina fiel é flor de maio, aroma da lida!
A bondade e o apoio aos seus filhos é alento
No seu ventre fecundo, gera, enflora a vida...

Fonte viva, genuína, água límpida, redentora.
Aos olhos do Pai Eterno, Maria mãe de todos,
Dulçor, esperança e caminho, consoladora...

Mãe, a origem humanada do Divino Espirito,
Verbo do Criador é consagrado a Agnus Dei
Portanto, seja louvado, o teu nome bendito...

O Sibarita

DIA DAS MÃES O SOM É NA HUMAITÁ!
www.radiohumaita.com.br

quarta-feira, fevereiro 14, 2018

ADEUS CARNAVAL



ADEUS CARNAVAL


Tô na depressão mamãe! Já foi, acabou o carnaval
Não brinquei em serviço não! No olhar das felinas
Era fissura, era quentura nas chamas deste bacanal,
Nos desejos: pegação, delírios das moças concubinas...

Amor, tô acabadinho! No bagaço do bagaço da folia,
Opraisso! No olimpo, palco da folia e folia é solidão!
Viraram cinzas os gozos, a cobiça morreu nas agonias,
Os beijos nas bocas e os gozos transpiram na inanição...

Apagaram-se as últimas réstias de luzes, já é quarta-feira,
Amanhecendo... O bel-prazeres ainda aflorados. Oh, Baco!
Saem de cena: eu, o profano e as moças carnais por inteira.
Ébrio, rasgo minha fantasia de sibarita em mil pedaços...

Deixo estes versos de remissão para as donas meninas.
É que no Olímpio, o carnaval virou cinzas. E eu, o jogral
Desmonto o anfiteatro, limpo a coxia, fecho as cortinas,
E neste sétimo ato faço o hiato desses dias de bacanal...

Então, enfronho a bandeira do prazer... Faço o estorno
Dos amores frívolos e venais, queimo tudo, são cinzas!
Tenho, agora, nos lábios o sal do mar, o sol é tão morno,
No meu alforje nenhum brilho dos gozos das meninas...

Deixo para trás a falsa abundância das carnes atiçadas,
Das mundanas da Conceição e da Montanha... Evoé Baco!
E tudo que deixou de ser nos orgasmos das moças recatadas.
Eu, o Sibarita, devolvo o manto do bacanal! Desembarco...

Na luz de todas as cores, na cor do sol, molusco em chamas,
Ai meu Deus! Todo esse fulgor, agora, se esmaece, se apaga.
Os desejos e o bacanal navegam no mar ouriçado de escamas,
Evoé Baco! O carnaval virou cinzas boiando de vaga em vaga...

Agora, recolho-me à reflexão, ao perdão. Adeus carnaval profano!
Ah! Faço as minhas penitências em quarenta dias de abstinência,
Em vigília, jejuarei, nenhumas donas moças, esqueço o mundano,
Ai Jesus! Na via sacra ressurgirei purificado no domingo de ramos!

O Sibarita