terça-feira, dezembro 30, 2014

RÉVEILLON

Caro leitor, pare a Humaitá ao lado, veja esse vídeo, Ivete e Maria Bethânia na música
"MUITO OBRIGADO AXÉ" de Carlinhos Brown, alô Lalado não quer que eu fale né? Tá certo, falo não! kkkkkkk. Letra muita da bonita, é para você, se ligue! kkkkkk

Réveillon

Ô Ogum de Ronda! Três, dois, um, uff! Ano novo, eu a bordo
No firmamento, estrelas piscam e uma lua pirada em chamas
Demais! O que já foi lá se foi... É, passou! Eu nada me recordo
O velho ano se escafedeu, se lenhou em mil e tantas escamas...

Sob o céu de Jauá aquele imenso girassol de fogos e artifícios,
Mas, naquela dona moça que vende flores eu compro corações.
Aquela fina flor do réveillon desfolhou, como o mundo é fictício
No aroma do sache! É, a tudo esqueço: Ilusão e prantos vãos...

Né comigo não! Na noite: desejos afloram e sibilam nos céus
Eu tomo o meu banho de folhas: Abre caminho e vence tudo
Com eucalipto, arruda, guiné, alfazema, cânfora, cravo e mel,
Tô levinho, levinho e nos braços daquela moça me desnudo...

Lá ela, nem ai, ômodeu! Eu boto prá lenhar nesse réveillon,
Essa lua de se arriscar mirando nos céus de Jauá, vou todo!
Ogum de Ronda, a piriguete tá doida para me dar um ippon.
A você meu amor, beijinho no ombro, eu vou passar o rodo...

No meu pensamento: Ô mãe, cadê você? Não veio, por quê?
Tá tirando onda é? Vai se lenhar todinha, viu? Uma rastafari
Olhar de lança na dança do amor é mira e alucina ao me ver,
A negona que é judoca quer me dar ippon em vários wazaris...

Ao som dos atabaques as moças quebram nos passos do ijexá
Nos meus olhos de navegação busco nessas negonas as vinhas,
Sim, o que tiver de ser, será! Mas, o que e a quem relembrar?
Aff! Então, me atiro, me entrego às carícias das donas mainhas...

Bafeja a madrugada, desejos e bacanais, o hálito do ano novo
Nos sargaços de entregas e quereres sob um luar de insônias
Ai a própria luz igual à escuridão o coro come na flor dos rogos
E nos uis e ais do novo tempo enflora-se o fogo da babilônia...

O Sibarita

QUE NESTE NOVO ANO SE CONCRETIZEM TODOS OS SEUS SONHOS,
SÃO OS VOTOS DOS QUE FAZEM “O SIBARITA”.

Zé Corró
O Sibarita
Zé Lalado

ESPECIAL ANO NOVO NA HUMAITÁ, CURTA A VONTADE!
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sexta-feira, dezembro 26, 2014

É JAUÁ, O VERÃO!

Caro Leitor, câmara ao VIVO da estrada do coco (litoral Norte de Salvador) para ir a Jauá. O Litoral Norte onde ficam várias praias aprazíveis da Bahia, Praia do Forte, Arembepe, Jauá, Guarajuba, Imbassai, Mangue Seco, Costa Azul... Inclusive, a praia de nudismo MASSARANDUPIÓ.

Acima a câmara ao VIVO DA PRAIA PORTO DA BARRA EM SALVADOR considerada uma das praias mais bonitas do mundo.

É Jauá

Negona, agora é só alegria. Da flor da tua indecisão
O meu olhar tá na rua. Chegando novo ano na Bahia,
Natal já foi, peço-te então, um das vestes do coração
Para compor o meu manto de Sibarita à tua revelia...

Ôie! Acorda cidade, clamai aos deuses libidinosos.
O ano novo chegando, o sol se abre obscenamente
E penetra no hímen da praia de Jauá. À noite, a lua
Enciumada me toma aos beijos despudoradamente.

Ai! Mostro a cara, caio na gandaia e no dever do oficio
Meu humano coração é de todas as meninas. Em cena
Fundo tudo num só afago e nos desejos do meu vício
Estou a migue, livre e entregue às meninas obscenas...

Mas, amor, leia as noticias, veja as fotos pelo jornal
Sob o esplendor da lua as minhas estripulias, não ria!
Eu o Sibarita do amor dúbio. Neste tempo de bacanal
As donas moças são alegrias no teu silêncio de agonia...

Oh, sim! Meia noite. Bebo todas, a lua, debochada e fina
Faz-me o fogo dos pensamentos e atiro-me nas chamas.
Ébrio, rio e deliro, beijo tua boca nos lábios das meninas
De carnes atiçadas em cada barraca na seiva da tua cama.

É que no afrodisíaco da libido a noite em desejo é bendita
Nos orgasmos venais dessas moças cheias de má intenção.
Solidário ao teus anseios (ai meu Deus!) sou o teu Sibarita
Enviando-te essas noticias nas entrelinhas dessa danação...

Queria tê-la ao meu lado de roupa branca toda molhada.
Não finjo esse desejo e no ensejo deste meu dia de alforria
Em que os meus gozos orvalham o ano novo na chegada,
Peço data vênia pela libertinagem desnudada na orgia...

O Sibarita

Verão Humaitá, se ligue!
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terça-feira, dezembro 23, 2014

O NATAL

Feliz Natal...

Sob um céu de Jade,
Nos olhares quanta alegria,
Escondendo a dor, a melancolia...
Chega o natal nas palafitas,
Com estrelas hidráulicas
Sustentando as pontes
Que balançam aulicamente
Nas asas de todos os ventos...

De tamancos rachados
Percorrendo as pontes
Jesus Menino sangra
Fugindo da leptospirose!

Crianças brincam nos lixões
Catando raios de esperança
Que te virá em sudário
Na flor que deságua
Os desejos de infância
Batendo como azorrague.

Sobre os telhados,
Luas sazonadas
Espiam ao tempo:
Nenhuma árvore,
Nenhum presépio,
Nenhum papai Noel...

Com a noite no fundo do poço o natal floresce
E nem ao menos um presente, um brinquedo...
Na angústia dos sonhos sempre macerados:
Mais um natal que chega sem enredos!

O natal nos alagados
Nasce banguelo sobre os caibros.
Pela manhã, o sol chega, disfarça
E, lacrimejando, se joga das pontes
Submergindo nos pinicos
De maré lentamente...

Valei-o menino Jesus!
Comida para baiacus,
Presente para crianças inocentes!

Oh! Jesus menino,
Livra da tentação
Os vossos pequeninos!

O Sibarita

FELIZ NATAL SÃO OS NOSOS DESEJOS
PAZ, AMOR, HARMONIA E PERDÃO!

Zé Corró,
Zé lalado
O Sibarita

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sábado, dezembro 20, 2014

FEITICEIRA

 Feiticeira

Estrela minha, tu cintilas aqui no meu seio
Raios de luz em lúbricas noites de ti inteira.
Vibração, dulçor nos elétricos bamboleios
Do teu corpo ao meu! Feiticeira, feiticeira...

Tu fazes sereno na minha cabeça, encantas,
E nas graças sutis das tuas chamas ardentes
Afoga-me em paixão quando a noite estanca
Na volúpia do sensualismo, dança do ventre...

Entrego-me às tuas brenhas e nas tuas curvas
O céu desprende todas as vontades inocentes
Afloradas no leito em toques mágicos. Ó musa,
Tu matas-me em delícias, veneno de serpente...

A cópula arrastada pelas correntes dos beijos
Crescentes/indecentes, gemendo/arquejando.
A flor da pele, nossos corpos, tocaia e desejos,
Em frescor de lirismo nos lençóis sublimando...

Limiar de chamas e entregas, gozos em fervor,
Mel de fogo, corredeira desembocando no rio
Afrodisíaco de um ao outro na luxuria do amor,
Traquinagem dos corpos em colheitas de cios...

O Sibarita

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A MÚSICA DO NATAL!


quarta-feira, dezembro 17, 2014

NADA ALÉM DO NATAL...


Foto 1 - Bairro Jardim Cruzeiro (Maré) onde nasci e me criei. Foto 2 - Urubu. Foto 3 - Contemplação da maré (alagados) aterrada pelo lixo de Salvador. 

Nada Além do Natal...

 Nada sei além desta janela
aberta diante do meu olhar.
É a maré, é a maré!
Lixos e ratos
estampados no horizonte
de urubus circundando
pelo céu sob a réstia
do sol alumiando meus olhos
perdidos no escarcéu.

Olhando da janela
a visão é ciclope
e me remete
à infância na maré.

As rajadas no azul cinza
de moribundos dias
não esquecidos.
Quebrantava-se o dia...

Era Natal!
Miríades de sonhos
na misantropia
dourando barrigas de lombrigas
sucumbindo pela anemia...

Nada além...
A fome e o lixo!
Nenhum papai Noel ou presente
Dos meus natais,
apenas, os resquícios.

O Sibarita

SE LIGUE NA PROGRAMAÇÃO NATALINA DA HUMAITÁ, TÁ O OURO!



domingo, dezembro 14, 2014

AI AMOR!

Ai amor!

Você não é o Everest
mas, escalo o seu imo
para fincar a bandeira
da paixão, lhe conquistar!
Estou lhe observando,
há muito tempo solitário
ando mesmo sonhando
vejo-lhe no imaginário.
Um pouco disto ou daquilo,
os teus olhos castanhos ariscos
são emboscadas da noite, rogo
e todas as suas armas assim,
apontadas, lançam fogo,
as chamas agora em mim...
Diminua as luzes,
abra os acortinados
deixe a lua entrar, brilhar.
O luar propício perambulando
por sobre os seus lençóis,
insinua-se desejando
o rito sensual entre nós!
E a gente nesse lengalenga
ladeira acima, ladeira abaixo
em degredo e pendenga.
Secos de amar, sem fachos,
bailes, clarins ou clarões.
Ó desejos, bruscos archotes
queimando nossos corações.

Gele-me o corpo se eu lhe esquecer,
seque-me a pena se eu lhe maldar
nestas palavras alumbradas
em luz difusa, afeições intensas
filtradas e desconsoladas
da sua inocência...

Desejo e delicia!
Neste poema aos avessos,
Alcunhei-me o seu poeta.

Abra as suas asas,
vem, voe sem esquive,
para pousar
no meu céu livre...

Zé Lalado

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quarta-feira, dezembro 10, 2014

DESÍGNIO

Desígnio

Quem entre as cicatrizes o amor navega?
Tantos são os passos lentos o ano inteiro,
Onde, pairam duendes do poeta as cegas,
Efêmeros despojados, adornos brejeiros...

Sabes dizer, amada, de onde vem a paixão?
Aquele bálsamo antigo de sossego em nós,
O fogo irrompia de ti e se floria no coração
Por vielas e becos simulados de girassóis...

Sobre as aparências desdobradas dos céus
Vindo antes o jogo de desejos sobre o leito
O silêncio ao silêncio se juntando aos véus,
Que noticia temos desse amor ao rarefeito?

O teu paraíso, pelo querer: a fome é o desejo
E sempre: amor e paixão são consanguíneos.
Pela curva do tempo, a espera senta no lajedo,
O que peço é que me reveles os teus desígnios...

Já no subúrbio desses anversos em céu azul
Reverbera, transmuda afeto sem empecilho.
No ar macio o trote da lua ao teu sorriso nu
Brilha a entrega do teu amor em domicílio...

Na alameda das vontades, casa dos encantos,
Do sempre ao sempre flutuando sem agonia.
Brota o luar dançante aos passos do recanto
Sobre as noites vindas para a nossa biografia...

O Sibarita

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quinta-feira, dezembro 04, 2014

SANTA BÁRBARA (IANSÃ)


Hoje, dia de Santa Bárbara (Iansã) na Bahia, em Salvador no mercado de Santa Bárbara tem caruru.
Nos Terreiros da Bahia é festança!

Assista ao vídeo música Iansã por Bethânia, desligue a Rádio Humaitá ao lado.

Após a poesia leia tudo sobre Iansã, muito bom!

EPARREI  IANSÃ


Santa Bárbara (Iansã)

Ô mãe, 04 de dezembro, dia de Iansã, fiz caruru
E na procissão, o seu nome tremulava no andor
Aos pés da dona das tempestades sob o céu azul
E agora, você vem ou não vem? Eparrei! Atô Tô...

Sabe, eu estou no mercado de Santa Bárbara
Cada negona retada, mas, o meu pensamento
Está ai em você no frenesi que em mim desaba
Os beijos sonhados no que sou o seu alimento...

Sou seu, ômodeu! Na fé, também sou seu devoto!

Reparou, foi? Ah bom... E gosta é? Venha na onda
O povo comenta que você é retadinha, eu lhe foco
Lhe desejo e aos pés de Iansã, paixão, responda...

Você vem mainha? Meu amor, minha sede e fome,
O seu corpo arrastará todas as estrelas dos céus...
Divina do poeta, o fogo do seu amor me consome
As chamas, vaidade da sua carne nua, glória ao léu...

Eparrei Iansã! Moça, morrerei no mel dos seus beijos
Cavalgarei na sua lua crescente, Vênus é a sua marca
O ápice, o cravo e alfazema se misturam nos desejos.
Nas delicias, você gritará não me mata, não me mata...

O seu nego aqui tá todo porreta na boca de espera
Tá piripicado, farei mil e um agrado, vá imaginando
É bom, né? Você toda entregue, sim sei... Uma fera
Você não é cobra, é? E por que quer vir rastejando?

Aimôpai! E essa criatura rastejando não vai ser fácil,
Você vem, fia? Dizem que você é retada, o que faço?

Ô Bárbara, dona das chuvas, rega essa flor de Lácio
Que ei de faze-la uma deusa alucinada no arregaço...


Aiaiaiia... (kkk)

Zé Lalado.


SOBRE IANSÃ
Dia: Quarta-feira
Cores: Marrom, Vermelho e Rosa
Símbolos: Espada e Eruexin
Elementos: Ar em movimento,qualquer tipo de vento, Fogo
Domínios: Tempestades, Ventanias, Raios, Morte
Saudação: Epahei!
O maior e mais importante rio da Nigéria chama-se Níger, é imponente e atravessa todo o país. Rasgado, espalha-se pelas principais cidades através de seus afluentes por esse motivo tornou-se conhecido com o nome Odò Oya, já que ya, em iorubá, significa rasgar, espalhar. Esse rio é a morada da mulher mais poderosa da África negra, a mãe dos nove orum, dos nove filhos, do rio de nove braços, a mãe do nove, Ìyá Mésàn, Iansã (Yánsàn).
Embora seja saudada como a deusa do rio Níger, está relacionada com o elemento fogo. Na realidade, indica a união de elementos contraditórios, pois nasce da água e do fogo, da tempestade, de um raio que corta o céu no meio de uma chuva, é a filha do fogo-Omo Iná.
A tempestade é o poder manifesto de Iansã, rainha dos raios, das ventanias, do tempo que se fecha sem chover.
Iansã é uma guerreira por vocação, sabe ir à luta e defender o que é seu, a batalha do dia-a-dia é a sua felicidade. Ela sabe conquistar, seja no fervor das guerras, seja na arte do amor. Mostra o seu amor e a sua alegria contagiantes na mesma proporção que exterioriza a sua raiva, o seu ódio. Dessa forma, passou a identificar-se muito mais com todas as actividades relacionadas com o homem, que são desenvolvidas fora do lar; portanto não aprecia os afazeres domésticos, rejeitando o papel feminino tradicional. Iansã é a mulher que acorda de manhã, beija os filhos e sai em busca do sustento.
O facto de estar relacionada com funções tipicamente masculinas não afasta Iansã das características próprias de uma mulher sensual, fogosa, ardente; ela é extremamente feminina e o seu número de paixões mostra a forte atracção que sente pelo sexo oposto. Iansã (Oyá) teve muitos homens e verdadeiramente amou todos. Graças aos seus amores, conquistou grandes poderes e tornou-se orixá.
Assim, Iansã tornou-se mulher de quase todos os orixás. Ela é arrebatadora, sensual e provocante, mas quando ama um homem só se interessa por ele, portanto é extremamente fiel e possessiva. Todavia, a fidelidade de Iansã não está necessariamente relacionada a um homem, mas às suas convicções e aos seus sentimentos.
Algumas passagens da história de Iansã relacionam-na com antigos cultos agrários africanos ligados à fecundidade, e é por isso que a menção aos chifres de novilho ou búfalo, símbolos de virilidade, surgem sempre nas suas histórias. Iansã é a única que pode segurar os chifres de um búfalo, pois essa mulher cheia de encantos foi capaz de transforma-se em búfalo e tornar-se mulher da guerra e da caça.
Oyá é a mulher que sai em busca do sustento; ela quer um homem para amá-la e não para sustentá-la. Desperta pronta para a guerra, para a sua lida do dia-a-dia, não tem medo do batente: luta e vence.
Características dos filhos de Iansã / Oyá
Para os filhos de Oyá, viver é uma grande aventura. Enfrentar os riscos e desafios da vida são os prazeres dessas pessoas, tudo para elas é festa. Escolhem os seus caminhos mais por paixão do que por reflexão. Em vez de ficar em casa, vão à luta e conquistam o que desejam.
São pessoas atiradas, extrovertidas e directas, que jamais escondem os seus sentimentos, seja de felicidade, seja de tristeza. Entregam-se a súbitas paixões e de repente esquecem, partem para outra, e o antigo parceiro é como se nunca tivesse existido. Isso não é prova de promiscuidade, pelo contrário, são extremamente fiéis à pessoa que amam, mas só enquanto amam.
Estas pessoas tendem a ser autoritárias e possessivas; o seu génio muda repentinamente sem que ninguém esteja preparado para essas guinadas. Os relacionamentos longos só acontecem quando controlam os seus impulsos, aí, são capazes de viver para o resto da vida ao lado da mesma pessoa, que deve permitir que se tornem os senhores da situação.
Os filhos de Oyá, na condição de amigos, revelam-se pessoas confiáveis, mas cuidado, os mais prudentes, no entanto, não ousariam confiar-lhe um segredo, pois, se mais tarde acontecer uma desavença, um filho de Oyá não pensará antes de usar tudo que lhe foi contado como arma.
O seu comportamento pode ser explosivo, como uma tempestade, ou calmo, como uma brisa de fim de tarde. Só uma coisa o tira do sério: mexer com um filho seu é o mesmo que comprar uma briga de morte: batem em qualquer um, crescem no corpo e na raiva, matam se for preciso.
Orikí de Oyá. Eèpàrìpàà! Odò ìyá!
“ORI O! ORI OYA,
MO GBE DE. OYA MESAN, MESAN, MESAN.
OYA ORIRI, O, O, O.
OYA MESAN,
A JI LODA ORISA.
ORI O
ORI OL’ OYA,
MO GBE DE.
ORI MI!
ORI OYA , MO GBE DE.”
“O ORI do iniciado,
O ORI daquele que é iniciado em OYA está aqui.
OYA , que se desdobra em nove partes.
OYA , a grande mulher, charmosa e elegante.
OYA , que se desdobra em nove partes.
ORISA que usa a espada ao acordar.
O ORI do iniciado,
O ORI daquele que é iniciado em OYA está aqui.
Meu ORI.
O ORI daquele que é iniciado em OYA está aqui.”