Ao
Coração
Minha açucena o meu rosto perdeu as vivas cores
Vai se enrugando na palidez da lua sem a tua vida.
Nada me resta, pouco a pouco, foge o olor das flores
Na depressão deste anjo caído com tendência suicida...
Tu me dirás que siga o meu destino que tudo é finito.
Ver-te-ei novamente? Há adeus sob essa lua apagada?
Ai! O meu amor é um rio que deságua no teu infinito
Devastando-me o seio, o olhar, o sorriso, as palavras...
E precipita-se num poço sem fundo onde trafegam
Tuas eternas juras. O amor tem coração de vendaval
Assim sendo, a paixão, se despe e por fim, nua, rega
No horizonte: o tempo, a separação e o temporal...
Traga-me de volta na paixão o coração correspondido.
Pague eu em agonia a quem por meu destino e pecado
Submergiu por graça deste meu bem que hás concedido
A este amor, por este amor e, pelo amor do torturado...
Este que meus lábios ainda cantam por obra do vencido.
De arco e setas é profundo na sua morte crua e dolorosa
E, na minha alma, as taras são os nobres desejos traídos
Enxugando as lágrimas que escrevem a nossa história.
Entretanto, deixarei que a noite me leve pelas ruas,
Nos meus passos envelhecidos nessa solidão atroz.
Se a lua banha o caminho, a vida, sempre continua
Na felpa dourada da razão que se definha entre nós...
O Sibarita
Minha açucena o meu rosto perdeu as vivas cores
Vai se enrugando na palidez da lua sem a tua vida.
Nada me resta, pouco a pouco, foge o olor das flores
Na depressão deste anjo caído com tendência suicida...
Tu me dirás que siga o meu destino que tudo é finito.
Ver-te-ei novamente? Há adeus sob essa lua apagada?
Ai! O meu amor é um rio que deságua no teu infinito
Devastando-me o seio, o olhar, o sorriso, as palavras...
E precipita-se num poço sem fundo onde trafegam
Tuas eternas juras. O amor tem coração de vendaval
Assim sendo, a paixão, se despe e por fim, nua, rega
No horizonte: o tempo, a separação e o temporal...
Traga-me de volta na paixão o coração correspondido.
Pague eu em agonia a quem por meu destino e pecado
Submergiu por graça deste meu bem que hás concedido
A este amor, por este amor e, pelo amor do torturado...
Este que meus lábios ainda cantam por obra do vencido.
De arco e setas é profundo na sua morte crua e dolorosa
E, na minha alma, as taras são os nobres desejos traídos
Enxugando as lágrimas que escrevem a nossa história.
Entretanto, deixarei que a noite me leve pelas ruas,
Nos meus passos envelhecidos nessa solidão atroz.
Se a lua banha o caminho, a vida, sempre continua
Na felpa dourada da razão que se definha entre nós...
O Sibarita
RÁDIO HUMAITÁ, DELICIOSA!
www.radiohumaita.com.br
3 comentários:
"Entretanto, deixarei que a noite me leve pelas ruas,
Nos meus passos envelhecidos nessa solidão atroz.
Se a lua banha o caminho, a vida, sempre continua
Na felpa dourada da razão que se definha entre nós..."
é isso que me intriga....
o amor não é para fazer doer.
êita vida complicada essa
dos poetas!
Ué que tristeza é essa?? logo voce?
mande embora as tristezas e abra o coração pra s energias boas.
Quanto ao meu blog, vc não percebeu mais a poesia não é minha.
Mas achei linda, diz muita coisa.
eu estou bem, limpando a alma, renovando o amor e caminhando no caminho certo.
boa noite. Obrigado pelas palavras.
Bj
Meu querido,
O Coração sempre responde e corresponde. Os pensamentos é que mutas vezes são confusos , colocam questões e acirram dúvidas. Uma coisa é certa: aquele que ama nunca está só!
Beijos no ♥
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