Viagem
Boa tarde amor!
Navego em ti nestas margens tão limpas,
sob um céu de cor anil.
Meu corpo levita em tuas ondas,
tão cristalinas! Ora verdes, ora azuis...
O meu rumo é o teu destino,
a guiar-me ao néctar da paixão!
Entra! Pois, o frescor da brisa
encarna o sonho de encontrar-te.
Agora, sinto-te... Meu Deus!
Fotografo a ausência do teu rosto,
falta o sorriso, a voz, o perfume...
Tropeço em palavras,
ouço amarelo, penso vermelho
Relaxo...
Desenho o teu nome geograficamente,
em cada lua, em cada canto, em cada rua...
Meus olhos solitários vagueiam,
e solitários erram os meus passos!
Ao longe, no cais,
um fio de sol cintila
sobre pelos dourados!
És tu...
Oh, senda dos meus desejos
por quais mares navegastes?
Agora, refaço-me!
Não mais vãs filosofias
deixo ao largo o vaso cristalino da paixão...
Boa noite sonhos!
E, beija-me os lábios,
é tarde, muito tarde...
Fraturei a expectativa do destino,
carne rasgada em sangue e orvalho!
Esqueci-me do arco... Abandonei a lira!
E tu dizes que menti?
Breus no azul do céu...
Em ti, nem estações há,
é sal... É agonia!
Quem cantou foi o teu olhar...
Bom dia mar!
Disfarço ilusões, estou de partida.
Entrego-me a solidão de netuno
e a nitidez do horizonte,
pintado em cores carregadas!
Eu te beijo mar
Eu te beijo luas
eu te beijo estrelas...
Adeus sonhos que plantei!
O Sibarita
Boa tarde amor!
Navego em ti nestas margens tão limpas,
sob um céu de cor anil.
Meu corpo levita em tuas ondas,
tão cristalinas! Ora verdes, ora azuis...
O meu rumo é o teu destino,
a guiar-me ao néctar da paixão!
Entra! Pois, o frescor da brisa
encarna o sonho de encontrar-te.
Agora, sinto-te... Meu Deus!
Fotografo a ausência do teu rosto,
falta o sorriso, a voz, o perfume...
Tropeço em palavras,
ouço amarelo, penso vermelho
Relaxo...
Desenho o teu nome geograficamente,
em cada lua, em cada canto, em cada rua...
Meus olhos solitários vagueiam,
e solitários erram os meus passos!
Ao longe, no cais,
um fio de sol cintila
sobre pelos dourados!
És tu...
Oh, senda dos meus desejos
por quais mares navegastes?
Agora, refaço-me!
Não mais vãs filosofias
deixo ao largo o vaso cristalino da paixão...
Boa noite sonhos!
E, beija-me os lábios,
é tarde, muito tarde...
Fraturei a expectativa do destino,
carne rasgada em sangue e orvalho!
Esqueci-me do arco... Abandonei a lira!
E tu dizes que menti?
Breus no azul do céu...
Em ti, nem estações há,
é sal... É agonia!
Quem cantou foi o teu olhar...
Bom dia mar!
Disfarço ilusões, estou de partida.
Entrego-me a solidão de netuno
e a nitidez do horizonte,
pintado em cores carregadas!
Eu te beijo mar
Eu te beijo luas
eu te beijo estrelas...
Adeus sonhos que plantei!
O Sibarita
5 comentários:
Que o retorno seja breve sem deixar de sonhar..
linda noite
beijossssssssss
"Em ti nem estações há"
Como isso dói e é lindo, Poeta!
Esse canto de dor é o retrato dos desamados, deixados para trás neste caminho docemente violento que é o amor.
Adoro seus poemas, sempre!
beijos
pelo visto existem mais cacos... aqui por exemplo encontrei belos estilhaços... parabéns! bjs, fica bem!
Dizer adeus sempre nos faz sofre ou nos traz uma saudade do que não mais podemos ter.
Deita suas lágrimas em teu mar, garregue seu ser pelas asas do luar e respire o pó das estrelas.
Beijos de vida.
Passei para ver os amigos, apreciar o blogue, sempre com bom-gosto e qualidade, factor que me leva a visitá-lo para deixar o desejo dum óptimo fim-de-semana, apesar deste frio que enregela, mas como diz o povo «mãos frias, coração quente».
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