I D Í L I O
É tão assim e nenhuma paixão agreste rejeita o lirismo,
Tachando o amor de fera como espira inútil de afeitos.
E sobre a página aberta deste
idílio, o sentimentalismo,
Chega a qualquer aragem levando
sopros e pretextos...
Mesmo aqueles negrumes
suspensos nos céus acuados
Perpetrando as
alongadas confissões noturnas amáveis.
Os desejos espreitam
aquele jardim do amor indomado
Como se fossemos
joguetes de paixões incontroláveis...
Em mim, começa o
juízo final. Destas palavras, os confins!
Sem nenhum ar
rarefeito advindo, as chamas que dançam
Não sabem se o dia
seguinte trará as promessas dos afins,
O Sol e a luz
consoladores em desejos que nos alcançam...
E batem em nossas
portas, arfando, o sargaço desta paixão,
Manuscritos debruçados,
olhares, os enigmas desta poesia.
A mística do
descrever, acesso, câmara ardente do coração,
Palmilhando o facho
de fogo, porquanto, o texto nos espia...
Doador de confissões,
a escrita semovente brilho da alcova.
Com os olhos de
outrem, o lembrete da paixão vira desejo,
Preparando-se para longas confidencias noturnas e renova
O idílio consolador
nós volvendo. Afeto posto, amor aceso...
O Sibarita
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Um comentário:
O amor esta no ar.
Como sempre arrasando nas poesias
que pingam dos dedos apaixonados.
E aí???
Beijo moço
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