Assista Ponto de Candomblé. Iansã com Bethânia.
Hoje, na Bahia se comemora o dia de Santa Bárbara
(Iansã).
No mercado de Santa Bárbara aqui em Salvador tem
caruru para
mil pessoas. No candomblé Iansã é um
Orixá é dona
dos raios, tempestades e do tempo.
A Bahia, hoje, se veste de vermelho a cor de Iansã.
S O B R E I A N S Ã
Dia: Quarta-feira
Cores: Marrom, Vermelho e Rosa
Símbolos: Espada e Eruexin
Elementos: Ar em movimento,qualquer tipo de vento,
Fogo
Domínios: Tempestades, Ventanias, Raios, Morte
Saudação: Epahei!
O maior e mais importante rio da Nigéria chama-se
Níger, é imponente e atravessa todo o país. Rasgado, espalha-se pelas
principais cidades através de seus afluentes por esse motivo tornou-se conhecido
com o nome Odò Oya, já que ya, em iorubá, significa rasgar, espalhar. Esse rio
é a morada da mulher mais poderosa da África negra, a mãe dos nove orum, dos
nove filhos, do rio de nove braços, a mãe do nove, Ìyá Mésàn, Iansã (Yánsàn).
Embora seja saudada como a deusa do rio Níger, está
relacionada com o elemento fogo. Na realidade, indica a união de elementos
contraditórios, pois nasce da água e do fogo, da tempestade, de um raio que
corta o céu no meio de uma chuva, é a filha do fogo-Omo Iná.
A tempestade é o poder manifesto de Iansã, rainha
dos raios, das ventanias, do tempo que se fecha sem chover.
Iansã é uma guerreira por vocação, sabe ir à luta e
defender o que é seu, a batalha do dia-a-dia é a sua felicidade. Ela sabe
conquistar, seja no fervor das guerras, seja na arte do amor. Mostra o seu amor
e a sua alegria contagiante na mesma proporção que exterioriza a sua raiva, o
seu ódio. Dessa forma, passou a identificar-se muito mais com todas as atividades
relacionadas com o homem, que são desenvolvidas fora do lar; portanto não
aprecia os afazeres domésticos, rejeitando o papel feminino tradicional. Iansã
é a mulher que acorda de manhã, beija os filhos e sai em busca do sustento.
O fato de estar relacionada com funções tipicamente
masculinas não afasta Iansã das características próprias de uma mulher sensual,
fogosa, ardente; ela é extremamente feminina e o seu número de paixões mostra a
forte atração que sente pelo sexo oposto. Iansã (Oyá) teve muitos homens e
verdadeiramente amou todos. Graças aos seus amores, conquistou grandes poderes
e tornou-se orixá.
Assim, Iansã tornou-se mulher de quase todos os
orixás. Ela é arrebatadora, sensual e provocante, mas quando ama um homem só se
interessa por ele, portanto é extremamente fiel e possessiva. Todavia, a
fidelidade de Iansã não está necessariamente relacionada a um homem, mas às
suas convicções e aos seus sentimentos.
Algumas passagens da história de Iansã
relacionam-na com antigos cultos agrários africanos ligados à fecundidade, e é
por isso que a menção aos chifres de novilho ou búfalo, símbolos de virilidade,
surgem sempre nas suas histórias. Iansã é a única que pode segurar os chifres
de um búfalo, pois essa mulher cheia de encantos foi capaz de transforma-se em
búfalo e tornar-se mulher da guerra e da caça.
Oyá é a mulher que sai em busca do sustento; ela
quer um homem para amá-la e não para sustentá-la. Desperta pronta para a
guerra, para a sua lida do dia-a-dia, não tem medo do batente: luta e vence.
Características
dos filhos de Iansã / Oyá
Para os filhos de Oyá, viver é uma grande aventura.
Enfrentar os riscos e desafios da vida são os prazeres dessas pessoas, tudo
para elas é festa. Escolhem os seus caminhos mais por paixão do que por
reflexão. Em vez de ficar em casa, vão à luta e conquistam o que desejam. São
pessoas atiradas, extrovertidas e diretas, que jamais escondem os seus
sentimentos, seja de felicidade, seja de tristeza. Entregam-se a súbitas
paixões e de repente esquecem, partem para outra, e o antigo parceiro é como se
nunca tivesse existido. Isso não é prova de promiscuidade, pelo contrário, são
extremamente fiéis à pessoa que amam, mas só enquanto amam.
Estas pessoas tendem a ser autoritárias e
possessivas; o seu génio muda repentinamente sem que ninguém esteja preparado
para essas guinadas. Os relacionamentos longos só acontecem quando controlam os
seus impulsos, aí, são capazes de viver para o resto da vida ao lado da mesma
pessoa, que deve permitir que se tornassem os senhores da situação. Os filhos
de Oyá, na condição de amigos, revelam-se pessoas confiáveis, mas cuidado, os
mais prudentes, no entanto, não ousariam confiar-lhe um segredo, pois, se mais
tarde acontecer uma desavença, um filho de Oyá não pensará antes de usar tudo
que lhe foi contado como arma.
O seu comportamento pode ser explosivo, como uma
tempestade, ou calmo, como uma brisa de fim de tarde. Só uma coisa o tira do
sério: mexer com um filho seu é o mesmo que comprar uma briga de morte: batem
em qualquer um, crescem no corpo e na raiva, matam se for preciso.
Orikí de Oyá. Eèpàrìpàà! Odò ìyá!
“ORI O! ORI OYA,
MO GBE DE. OYA MESAN, MESAN, MESAN.
OYA ORIRI, O, O, O.
OYA MESAN,
A JI LODA ORISA.
ORI O
ORI OL’ OYA,
MO GBE DE.
ORI MI!
ORI OYA , MO GBE DE.”
“O ORI do iniciado,
O ORI daquele que é iniciado em OYA está aqui.
OYA , que se desdobra em nove partes.
OYA , a grande mulher, charmosa e elegante.
OYA , que se desdobra em nove partes.
ORISA que usa a espada ao acordar.
O ORI do iniciado,
O ORI daquele que é iniciado em OYA está aqui.
Meu ORI.
O ORI daquele que é iniciado em OYA está aqui.”
O Sibarita
Pesquisa de algumas partes: http://ocandomble.wordpress.com/os-orixas/iansa/
2 comentários:
Olá, tudo bem.
Estava com saudades, guri. Fiquei feliz com a visita.
Adoro essas festa, antigamente ia muito, mas hoje perdi as datas e as companhias.
Abraços
Olá sumido
Adorava a festa de Iemanjá, agora respiro cana, como cana, bebo cana e sabendo que ai na Bahia, os baianos fazem festa com tudo:adoraria morar aí.Quando morava pertinho da praia ia a essas festas na praia. Que gotoso, é por isso que os baianos são tão felizes.
Beijo no coração.
Lua Singular
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