Noturno
A noite é de puro breu,
Nenhuma penumbra deixara cicatrizes.
Se o silêncio do luar é todo meu,
O entardecer, eu sei, mas, uma luz
Mesmo no cinza-inverno do caminho
Virá trazendo a estação primaveril.
Meu coração de aço polido, é clausura
Preso as tuas teias distantes, fúteis...
Dentro do peito a nudez do sentimento
Nele, o desejo ardente destes amores inúteis
Sangrando aos borbotões na aridez do silencio...
Amor, no então, manda-me os sinais,
Quero quebrar o espelho desta penumbra.
Não há desespero, ainda ouço os teus ais...
Os versos e as rimas nasceram do enigma
O oculto pranto que não se esvai...
Paixão venha ver aquele nosso jardim
As acácias, as rosas e as amapolas
Floresceram pelo tempo e meu desejo
Mas, os espinhos, o aroma e o amor
Foram semeados do teu rochedo
E da tua alma que nunca brotou uma flor...
A ti ofereço o canto noturno deste poema
Escrito na beira de qualquer poça de lua
Sob um vago e peregrino céu azul casto
Refletindo tua alma e tua face seminua
Até que o inverno afogue os teus rastros.
O Sibarita
Música Midi: Baby (Caetano veloso) Gal Costa
A noite é de puro breu,
Nenhuma penumbra deixara cicatrizes.
Se o silêncio do luar é todo meu,
O entardecer, eu sei, mas, uma luz
Mesmo no cinza-inverno do caminho
Virá trazendo a estação primaveril.
Meu coração de aço polido, é clausura
Preso as tuas teias distantes, fúteis...
Dentro do peito a nudez do sentimento
Nele, o desejo ardente destes amores inúteis
Sangrando aos borbotões na aridez do silencio...
Amor, no então, manda-me os sinais,
Quero quebrar o espelho desta penumbra.
Não há desespero, ainda ouço os teus ais...
Os versos e as rimas nasceram do enigma
O oculto pranto que não se esvai...
Paixão venha ver aquele nosso jardim
As acácias, as rosas e as amapolas
Floresceram pelo tempo e meu desejo
Mas, os espinhos, o aroma e o amor
Foram semeados do teu rochedo
E da tua alma que nunca brotou uma flor...
A ti ofereço o canto noturno deste poema
Escrito na beira de qualquer poça de lua
Sob um vago e peregrino céu azul casto
Refletindo tua alma e tua face seminua
Até que o inverno afogue os teus rastros.
O Sibarita
Música Midi: Baby (Caetano veloso) Gal Costa
13 comentários:
Páscoa Feliz para ti e para quantos te são queridos.
Um abraço
Poema fantástico...
Um abraço e uma Boa Páscoa!!!
Hum!!!!!!!Esse cantinho noturno tb é meu?
Adoro a noite com seu silencio
A madrugada vazia vendo a lua
É como se a alma pudesse voar...
Deixo-te meu sonho de chocolate e um beijinho de Boa Páscoa!
Hoje só para lhe dizer:
FELIZ PÁSCOA!
beijos
Passei para lhe desejar uma excelente Páscoa, com tudo de bom, e algum cuidado com as amêndoas... Boa semana.
É só uma visitinha, pra desejar uma Feliz Páscoa.
Linda, e essa música foi posta para tornar obra de arte a sua poesia, querido.
Estou com uns problemas na net e no telefone, que hora fico sem um e depois o outro. Já pagamos duas empresas diferentes para arrumar esse problema e não conseguem, de forma que esse é o motivo inoportuno da minha ausência. Mas vou linka-lo, e no mais te deixo o braço fraterno de um maravilhoso repensar nas coisas do céu e da Terra por ocasião da Páscoa.
BeijUivoooooooooooosssss da Loba
Esse canto noturno por sob a luz da Lua atrai almas carentes de sonhos e sensações.
Beijos frágeis.
Lindo.
Um beijinho*
Grande Siba,
Enquanto te lia, alguma coisa me fez lembrar de umas palavras que escutei há muito tempo, tanto tempo que nem lembro de quem são elas: "Belezas são coisas acesas por dentro. Tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento".
Beijo, amigo-cumpadi
É cá dos meus, sabe apreciar a beleza da noite!
Adorei...
Abraço
...a noite tem cores, cheiros, sons que muitos desconhecem.......
Passei por aki e deixo votos de uma boa semana.
Beijos
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