
É sempre assim...
Na caída do dia
quando o pôr-do-sol
apaga os rastros da tarde
na preamar de Jauá.
O tempo
degela a noite
no celeste infindo
e repleta de luz
flameja a lua
tão clara
tão leve
tão nua
que a redondez sensual
flui toda volúpia
do cio aflorando
libidos e fantasias
na grade da noite.
Em Jauá
É sempre assim!
A lua solta,
Lasciva e o céu
Sacudindo em brilho.
Em êxtase
fervilho!
O Sibarita