Nada sei além desta janela
aberta diante do meu olhar.
É a maré, é a maré!
Lixos e ratos
estampados no horizonte
de urubus circundando
pelo céu sob a réstia
do sol alumiando meus olhos
perdidos no escarcéu.
Olhando da janela
a visão é ciclope
e me remete
à infância na maré.
As rajadas no azul cinza
de moribundos dias
não esquecidos.
Quebrantava-se o dia...
Era a vida!
Miríade de sonhos
na misantropia
dourando barrigas de lombrigas
sucumbindo pela anemia...
Nada além...
A fome e o lixo!
Das flores,
apenas, o resquício.
O Sibarita
aberta diante do meu olhar.
É a maré, é a maré!
Lixos e ratos
estampados no horizonte
de urubus circundando
pelo céu sob a réstia
do sol alumiando meus olhos
perdidos no escarcéu.
Olhando da janela
a visão é ciclope
e me remete
à infância na maré.
As rajadas no azul cinza
de moribundos dias
não esquecidos.
Quebrantava-se o dia...
Era a vida!
Miríade de sonhos
na misantropia
dourando barrigas de lombrigas
sucumbindo pela anemia...
Nada além...
A fome e o lixo!
Das flores,
apenas, o resquício.
O Sibarita
5 comentários:
A miséria é a mãe de todos os vícios!" Está aí a génese das fatalidades!
Sibarita, o poema dói, este poema grita na nossa cara, clamando contra miséria.
Diante dele, fico em dúvida, quando você escreve melhor: se ao falar de amor, ou quando chora de dor.
Mmaravilhoso!
beijos e saudades
Infelizmente ainda...
Gostei de aqui vir. E agradeço a visita.
Triste a vida de quem precisa. Desejo a todos muita saúde e amor e que não passem fome.
Um a parte o meu nome não é isabel.
jinhos
Já cá tinha vindo deixar uma mensagem mas não consegui. Vamos a ver se é desta. Agradeço a tua visita.
Este texto último é terrível mas tão verdadeiro...
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