O Circo I
“O que é que o palhaço é? – Ladrão de mulher!”
- Senhoras e Senhores! Hoje, tem marmelada?
- Tem sim senhor! - Boa noite! Agora, nos risos
Da dor, o amor aplaude o palhaço que chora...
Mas, o espetáculo não pára, o palhaço marmelada
No picadeiro faz graça de si e ri do próprio funeral.
Apaixonado, amavio... Declama os versos à amada!
A paixão cambalhota canta o coração no primeiro ato
Preso na suave teia se entrega na vertigem do amor
Em cena, sem armaduras, se contorce nos hiatos...
Sob a lona rota da paixão nos refúgios destruídos,
O coração perna de pau vê do picadeiro o céu mofado.
E, do luar sem brilho, as lágrimas dos desesperados...
No globo da morte o amor faz dos sentimentos alude
Desencanta a paixão do palhaço no sofrer do coração,
Reluzente, mostra os dentes de aço, gargalha, ilude...
Ai amor! O palhaço faz do tédio o picadeiro, na paixão,
Bebe do teu fel no riso da platéia sob as luas agônicas,
Na gargalhada da dor, evoca, o teu nome e sobre nome!
O Sibarita
“O que é que o palhaço é? – Ladrão de mulher!”
- Senhoras e Senhores! Hoje, tem marmelada?
- Tem sim senhor! - Boa noite! Agora, nos risos
Da dor, o amor aplaude o palhaço que chora...
Mas, o espetáculo não pára, o palhaço marmelada
No picadeiro faz graça de si e ri do próprio funeral.
Apaixonado, amavio... Declama os versos à amada!
A paixão cambalhota canta o coração no primeiro ato
Preso na suave teia se entrega na vertigem do amor
Em cena, sem armaduras, se contorce nos hiatos...
Sob a lona rota da paixão nos refúgios destruídos,
O coração perna de pau vê do picadeiro o céu mofado.
E, do luar sem brilho, as lágrimas dos desesperados...
No globo da morte o amor faz dos sentimentos alude
Desencanta a paixão do palhaço no sofrer do coração,
Reluzente, mostra os dentes de aço, gargalha, ilude...
Ai amor! O palhaço faz do tédio o picadeiro, na paixão,
Bebe do teu fel no riso da platéia sob as luas agônicas,
Na gargalhada da dor, evoca, o teu nome e sobre nome!
O Sibarita
5 comentários:
Fiquei feliz com o título: O Circo I.
Pois isso significa que teremos outros belos poemas com este tema.
Adorei " a paixão cambalhota canta a paixão no primeiro ato".
Clássica desde já!
Grande abraço e bela semana,
Fred
Freud deve ter alguma explicação....mas a verdade...é que não gosto lá muito de circo!!!!
Gosto das tuas palavras!
BShell
Caro Sibarita:
A prosa poética está excelente, mas faltou mais uma definição: palhaços são os políticos que nos governam ou desgovernam, pois o povo quando se refere aos ministros diz logo: «são uns palhaços...». Sem ofensa para os palhaços, claro. Até breve.
Eis uma cambalhota apaixonante. O palhaço não é só risos, também possui sentimentos que mostraste em tão belo poema.
Beijos sentimentais.
"...No globo da morte o amor faz dos sentimentos alude
Desencanta a paixão do palhaço no sofrer do coração,
Reluzente, mostra os dentes de aço, gargalha, ilude..."
A roda da Vida, que nos faz rir, com vontade de chorar, tantas vezes!
Respeito muito a vida dos Palhaços! Conheci um em pequena. Era um grande Homem!!
Um abraço
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