Flor-de-lisJá não sei mais quem fui ou ainda sou
E precipito-me nos arranhas céus meus.
Ela, a flor-de-lis deu ninja, se escafedeu,
Viajou na maionese, sem nexo, afundou
Nesse perau sem fundo dos teus sentidos
Já vazio. Deixo aqui as minhas vontades
Rasgo-me em palavras na luz da verdade
Pois, seja o que tem que ser no sol diluído.
Revelando, assim, que tudo foi reticência
E que o templo da razão tem porta estreita,
Resta-me apenas vestir-me da tua ausência.
Toda escuridão tem na luz o seu disfarce
Velando escondida no lugar da vertigem
Do coração batendo aflito: Tic-tac-tic-tac...
O Sibarita
9 comentários:
Cumpadi,
"O templo da razão tem porta estreita,
Resta-me apenas vestir-me da tua ausência."
Siba, disse tudo e muito bem.
Beijão, querido
Caro Sibarita, obrigado pela sua visita e comentário.
Estive a ler alguns poemas seus e gostei, embora num estilo muito diferente do meu.
Volte sempre, um abraço.
...um soneto que se "rasga em palavras na luz da verdade"***
Estou vestida, rs... Bjs!
e quantos tic-tacs ainda bateram?
a porta estreita ainda está entre aberta... a ausência continua...
acho q é hora de escutar um pouco de adriana calcanhoto, para ser mais exata, a música "vambora".
bjs,f cia bem.
ps- adorei o novo visual!
Caro amigo Sibarita,
Esta sua veia para falar de amor de uma forma rasgada é o que voc~e tem de melhor.
Por falar em rasgar, " rasgo-me em palavras na luz da verdade", pra lhe dizer que você é massa!
abração,
Fred
Ficou mais bonito do que o do Djavan!
Beijocas
Ops voltei ofereço a vc tbem o award Poetisa de meu site POETISA DAS MINAS GERAIS, pegue lá..
Bjs de novo(rs)
Eii passando por aqui p/ matar as saudades, ando meio sumida, mas estou voltando aos poucos .Ofereço a vc o Meu Novo Selo, na lateral de meu blog. Bjs e parabéns seu blog sempre lindo.
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