sexta-feira, agosto 02, 2013

ALHEADO

Alheado
 
Meu bem, sim, sei, te mando notícias
Requentadas nestes versos tão carentes
Que por certo e por tudo são relíquias
Pelo olhar absorvido das tuas lentes...
 
É que caminho mesmo na monotonia
Dos passos e outras receitas do amor
Em mutações na variação das agonias
A cada verso brotado como dor/flor...

Não sei olhar as coisas do teu presente
E assim, sigo e refaço o que já está feito
Ruminando desta temporada iminente
Em que só sei escrever a teu respeito...

E sobre faíscas/carícias dos meus alheios.
Estes são apenas os meus singulares temas
Como sol novo e céu azul dos teus esteios
Reinventando palavra cruas deste poema...

Mas, amor, há quanto tu desafias o tempo
Quando a noite chega e a luz do luar é fria?
Há quanto esperas o fim do mesmo tempo?
Choque de negror, o amor rediz o que dizia...

O Sibarita
 
SE LIGUE NA HUMAITÁ WEB RÁDIO!


14 comentários:

Lúcia Laborda disse...

Siba; lindo romântico, mas tristinho e desesperançoso sua poesia.

muitas vezes caminhamos por ruas desertas;
escrevemos muito por linhas desencontradas e incertas.
E a solidão das noites cobre como um véu a timidez da lua,
rasgando em prantos os descaminhos, expondo ao tempo a sua alma nua.

Beijos

Paula Barros disse...

Diante de tanta beleza poética, só posso me repetir, em elogiar a sua forma de escrever, de falar deste sentimento que transforma em poema.
abraço

São disse...

Mas que belíssimo poema, meu Poeta!

De facto, as palavras de amor são sempre as mesmas, a variação é impossível.O que não surpreende, pois o sentimento também o é...

Abraço estreito.

Uma aprendiz disse...

Bom dia, Siba

Que bom nos mandar notícias, já estava aflita em passar por aqui e nenhum post novo.
Faz tanto tempo que nos conhecemos por meio de seus textos que sentimos sua falta.
E por falar em tempo, que linha tênue que nos leva ao passado, nos projeta o futuro e nos mantem presos ao presente.
Ao passado damos o nome de saudade. O futuro chamamos de esperança e por falta de sinônimos resta ao presente o codinome de ausência.
Ah, esqueci... o nome verdadeiro do tempo é amor.

beijos

ONG ALERTA disse...

A magia do amor, beijo Lisette,

Shirley Brunelli disse...

O AMOR é um tema palpitante, sempre. Gostei. Sibarita, beijo!

Bandys disse...

Quando se manda essas noticias são sempre um balsamo para alma.

Voce seu Siba parece que quando quer escreve com o mel nas pontas dos dedos. Oxxxiiiiiiii

E eu tenho que ficar aqui babando nas tuas palavras.

Beijos

Anónimo disse...

Boa tarde, Siba!

Como tem passado? Deus queira que muito bem.

Agradeço sua visita e palavras carinhosas, como "fia", que deixou em meus blogs.

A morena do vídeo que coloquei no "Afetos" é demais. É agora! Que nada! Vai ver se a "provasse", ficaria com "água na boca" e queria mais, e sempre mais.
Agora, até aumentei as medidas do tamanho do vídeo, o que dá para ver, sentir, cheirar e tocar, TUDO.

Se mostrava um pouco desejoso de meu regresso aos blogs, mas são só mais uns diazinhos. "Agora, aguenta coração...", como diz a canção.

Vou para férias, nesse próximo fim de semana, e voltarei, se Deus quiser, no final do mês.

O poema, que postarei, é muito grande e está em fase de acabamento, embora depois, se sigam as dezenas de alterações, como é normal. O que hoje me parece bem, amanhã já não me soa. Penso postá-lo no "Afetos e Cumplicidades", no dia 01 de setembro, no final do dia, hora português, se tudo der certo.

Os comentários em meus blogs estão, AGORA, sob aprovação, porque eu não tenho chinelo no pé, só tenho sapato mesmo, e para certa gente, só mesmo chinelo e de muito má qualidade.

Bem, já falei tanto de mim, mas satisfiz, simultaneamente, suas curiosidades, que até se compreendem.

Quanto ao seu poema, que é, inevitavelmente de amor, mais uma vez fala da vontade de ela estar por perto de você.

Então, a escrita é a vossa mensageira. Quanto tempo mais isso durará?

O poema é muito lindo e terno.

SABER ESPERAR É UMA VIRTUDE, COMO SABE.

Tenha um agradável resto de dia, tal como semana.

Um abraço,

de luz.

Anónimo disse...

Oi, Siba, eu de novo!

Já tinha reparado no novo cabeçalho de seu blog, que está bem significativo, mas me esqueci de referir isso, no comentário anterior.

Parabéns pela escolha.

Anónimo disse...

Oi, Siba!

Eu, de novo. Desculpa, não "largo você"!

Estive lendo meu comentário principal, agora mesmo, e tenho de retificar, o seguinte: HORA PORTUGUESA. Agora, sim, está correto.

Dia cheio de amor e sem se sentir alheado.

Tudo de bom!

Claudinha ੴ disse...

Siba...
O tempo e o amor, as indecisões e os caminhos a seguir... Imagens que vi em seu poema. Muito lindo! Beijos!

mARa disse...

REinventando palavras cruas!

So sei escrever a teu respeito aquilo que já está feito
refaço o caminho que me leva ao teu luar.

aiai! Bjão!

Anajá Schmitz disse...

Olá meu amigo,
mais um bela obra, desnudando sentimentos.
Sigo na falta do tempo que me afasta da vida, as vezes pergunto por que ser prisioneiro se na vida só levamos o vimos e sentimos.
Bjos e tenha um ótima sexta, com o calor maravilhoso que deve estar ai, aqui o frio nos congela.

Bandys disse...

Vixxi ja TINHA ESCRITO, MAS TEVE NEGUINHIO AÍ QUE ESCREVEU DE MONTE, HAHAHAAHAHAHAH ARRASA SEU sIBA.

òOOO NUM LI NÃO TA??


KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

MAS VOLTO PRA LER