Caro leitor, assista ao vídeo do Hino do Senhor do Bonfim. Muito Bonito!
Desligue a Humaitá ao lado.
Desligue a Humaitá ao lado.
Glória
a Ti
Glória
a ti neste dia de glória, eu canto Epá Babá!
Coloquei meus patuás, meus colares de Oxaguiã
Comigo a fé no Senhor do Bonfim e no Pai Oxalá
Em verdade, levo também o Opaxorô de Oxalufã...
Coloquei meus patuás, meus colares de Oxaguiã
Comigo a fé no Senhor do Bonfim e no Pai Oxalá
Em verdade, levo também o Opaxorô de Oxalufã...
O sol, touro indômito espalhando o verão
na Bahia,
Puro calor no coração, fogo ardiloso da
vadiagem.
Quem sou eu? Negro lindo! O amor à toa, à
revelia,
Trazendo dentro de mim o profano dessa
lavagem...
Ô nigrinha preferida, nesse zodíaco dos
mundanos,
Todinho à migué, bordejo aqui/acolá,
nesse janeiro
Festa do Bonfim, o coro come sartiado,
sem engano,
Tô é na fome: farinha pouca, o meu pirão
primeiro...
E assim do Mercado Modelo as escadarias
do Bonfim
Cada piriguete da boa, ômodeu! Quem tem
fé vai a pé.
Mas, cuidado com o andor que o santo é de
barro, sim
Com a negona no meu olhar e seja o que
Deus quiser...
Nessa lua carcará e cintilante, se
mostrando no céu.
A piriguete, barril dobrado, anca veludosa
sem agonia
Tem que dançar a dança do amor nas cobiças
sem véu,
O profano e o sagrado de lá ela na fé, na
festa, na folia...
Dengo, as baianas com os
jarros cheios de água de flor
Lavam as escadarias, nós recebemos as benções, afinal
A mistura das raças, sol a pino, vou tocando meu agogô
E na orgia me entrego as moças no toque do berimbau...
Lavam as escadarias, nós recebemos as benções, afinal
A mistura das raças, sol a pino, vou tocando meu agogô
E na orgia me entrego as moças no toque do berimbau...
Cristo
valha-me, é Festa do Bonfim, eu todo de branco,
Assim,
vou comendo água e nos passos do ijexá tô que tô.
Tenho fé, vou a pé! De olho nas moças, eu não sou santo!
Tenho fé, vou a pé! De olho nas moças, eu não sou santo!
Diga
aê amor? O sagrado e o profano, baianidade nagô...
O
Sibarita
Oxalufã – Oxalá velho. O tipo físico de OXALUFÃ é frágil, delicado, friorento, sujeito a resfriados. Compensa sua debilidade física com grande força moral, e seu alvo à realizar é a condição humana no que tem de mais nobre. É fiel no amor e na amizade. Oxalufã é o poente.
IORUBÁ
EMPREGADO.
Epá Babá! – Saudação a
Oxalá.
Patuá – Amuleto que a maioria dos baianos usa.
Patuá – Amuleto que a maioria dos baianos usa.
Oxaguiã – É Oxalá jovem o único orixá fun-fun que
guerreia, usando para isso uma espada e um escudo que recebeu de Ogun. O tipo
OXAGUIÃ é um jovem guerreiro combativo. É habitualmente alto e robusto, mas não
é agressivo nem brutal. Não despreza o sexo e cultiva o amor livre. É alegre,
gosta profundamente da vida, é falador e brincalhão. Ao mesmo tempo é
idealista, defendendo os injustiçados, os fracos e os oprimidos. Orgulhoso,
sedento de feitos gloriosos, às vezes, uma espécie de D. Quixote. Seus pensamentos
originais geralmente antecipam aos da sua época. É o nascente.
Oxalá – É Senhor do Bonfim no Candomblé. Filho de Olorum, orixá dos orixás. Traz o cetro sagrado chamado opaxorô, onde comanda os três mundos existentes; material, espiritual e purgatório. OXALÁ é o detentor do poder procriador masculino. Todas as suas representações incluem o branco. É um elemento fundamental dos primórdios, massa de ar e massa de água, a protoforma e a formação de todo o tipo de criaturas no AIYE e no ORUN. Ao incorporar-se, assume duas formas: OXAGUIÃ jovem guerreiro, e OXALUFÃ, velho apoiado num bastão de prata (OPAXORÔ). OXALÁ é alheio a toda a violência, disputas, brigas, gosta de ordem, da limpeza, da pureza. A sua cor é o branco e o seu dia é a sexta-feira. Os seus filhos devem vestir branco neste dia. Pertencem a OXALÁ os metais e outras substâncias brancas.
Oxalá – É Senhor do Bonfim no Candomblé. Filho de Olorum, orixá dos orixás. Traz o cetro sagrado chamado opaxorô, onde comanda os três mundos existentes; material, espiritual e purgatório. OXALÁ é o detentor do poder procriador masculino. Todas as suas representações incluem o branco. É um elemento fundamental dos primórdios, massa de ar e massa de água, a protoforma e a formação de todo o tipo de criaturas no AIYE e no ORUN. Ao incorporar-se, assume duas formas: OXAGUIÃ jovem guerreiro, e OXALUFÃ, velho apoiado num bastão de prata (OPAXORÔ). OXALÁ é alheio a toda a violência, disputas, brigas, gosta de ordem, da limpeza, da pureza. A sua cor é o branco e o seu dia é a sexta-feira. Os seus filhos devem vestir branco neste dia. Pertencem a OXALÁ os metais e outras substâncias brancas.
Opaxorô – Bastão de Oxalá quando ele assume a forma
de um Orixá velho.
Oxalufã – Oxalá velho. O tipo físico de OXALUFÃ é frágil, delicado, friorento, sujeito a resfriados. Compensa sua debilidade física com grande força moral, e seu alvo à realizar é a condição humana no que tem de mais nobre. É fiel no amor e na amizade. Oxalufã é o poente.
BAIANÊS
EMPREGADO
Vadiagem –
Fazer amor.
Negro lindo –
Pessoa bonita.
À toa - Sem
compromisso.
Ô nigrinha – Minha rainha.
Todinho à
migué – Totalmente à vontade, nem aí.
O coro come
sartiado – O amor no mais alto dos desejos, totalmente querendo.
Tô é na fome –
Estou com muita vontade de fazer amor.
Farinha
pouca, o meu pirão primeiro – Pouca mulher, pegar a primeira.
Piriguete da
boa – Mulher sem compromisso de corpo porreta.
Ômodeu! – Meu
Deus!
Quem tem fé
vai a pé – Quem acredita e tem fé vai andando na procissão.
Cuidado com o
andor que o santo é de barro – Cuidado com o que faz.
Negona no meu
olhar – Mulher no pensamento, a vista.
Seja o que
Deus quiser – Deus que guie o que vai acontecer.
Lua carcará –
Lua pegadora, lua instigante ao amor.
A piriguete
barril dobrado – Mulher explosiva em dose dupla.
Anca veludosa
sem agonia – Bunda bonita sem silicone.
Dengo – Chamando a mulher carinhosamente e ou homem.
Todo
de branco – Cor tradicional das vestes dos baianos no dia a dia.
Comendo
água – Bebendo muito alcoólica.
Passos
do ijexá – Dançando o Ijexá, tipo de música baiana dos escravos.
tô
que tô – Estou que estou muito afim, querendo.
Diga
aê amor? - Fale meu amor.
Baianidade nagô – Assumidamente baiano (a) descendente da África.
Baianidade nagô – Assumidamente baiano (a) descendente da África.
O
Sibarita
6 comentários:
Olá meu amigo,
como está?
Que linda festa e que tanto povo, gosto muito destas festas, eu adorei sua cidade. Que pena que não nos encontramos mas passamos somente dois dias em Salvador, estávamos de passagem. Quando conheci o casal que mostro no post de Salvador eu pensava que o marido dela era tu. Depois que cheguei na Bahia e nos conhecemos que vi que não era. Gostei muito da cidade e conheci um pouco foi uma aventura pra mim e Alfredo saímos de mochila nas costa conhecendo as cidades.
Bjos e feliz 2015.
Oxalá meu pai, nos proteja! Infelizmente não vou. Mas a vontade era subir a colina, levar a jarra com flores, água benta. Mas não dá.
Eita menino retado, viu? Fez essa poesia pra contagem a vadiagem? Tem razão, festa do Bonfim é tudo isso e muito mais; é pura devoção.
Linda poesia, querido! Beijos
Ah!
Como eu gostaria de participar...
É emocionante ver a fusão da várias fés, já mo Peru vi isso.
Que o Grande Espírito esteja sempre connosco!
Abraço fraterno.
A Festa mais linda e significativa que já presenciei em minha vida. Tudo é cor, música e magia, coisa que transcende de verdade.
Salve a Bahia de todos os Orixás sob a égide do Senhor do Bonfim!
E para você, amigo, todo o mérito de trazê-la até nós.
Siba, querido, obrigada por suas visitas tão estimulantes e alegres que fazes aos nossos espaços.
Que Deus te abençoe, mesmo quando és profano! E gosto que sejas assim, pois o sagrado endurecido e insensível nada acrescenta à humanidade, tendo em vista que não somos deuses nem heróis. Humanos somos, pequeninos, aprendizes no imenso palco da vida.
Belo final de semana!
Te adoro!!!
Menino do Ceu!Que festa boa hein!
Vi na tv. Quanta animação, aimopai! Tu deve ter se acabado. kkkkkkkkk
E o que dizer de tua poesia? Tu é demais, moço!!!Amei o baianês empregado que alias ja tem um dicionario todo especial, né.rs
ps.Te respondi no G+. Obrigadaaaaaaa!
Beijo.
...ômopai!! que festa incrível
promovem estes baianos riquíssimos
de cultura singular!
povo contagiante e encantador
são vocês!
bjs, mestre!
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