Estação
Explodiu a luz na vertigem do infinito
brilho,
O novo ano te anunciou pelos céus aos
vãos
Com tuas vestes alvas em procissão de
estilo,
Lumes do estio na alegoria da nova
estação...
É, veio encharcada de azul nos
pensamentos.
Sacudindo novos horizontes e no teu
enredo,
Estas brisas no mar de Jauá por entre ventos
Secos transpirando as vontades, os desejos...
Mas, sabe amor? Resto de solidão anda lá
fora
Bate à porta e basta surgir os dias no
teu olhar.
Tropeça o desassossego pelas bandas da
aurora
Aqui no agora, ganha a essência e flutua
o luar...
Nas luzes infinitas dançando sobre essas
areias,
Brisa mar soprando ao tempo em finas
esporas.
Contra os meus espelhos a tua silhueta de
sereia
Em delíquio desejoso no fio amolado das
horas...
Que traz no
cais do meu peito o íntimo da espera
Assim, para
dentro dos meus dias tu toda inteira.
Do pouco que sei
entender, é em ti, que se revela
Essas longas
noites que te faz de mito, de estrela...
E amolas as tuas
adagas contra o amor desespero,
Gritos abafados
dos silêncios ludibriados pelo frio
Das noites sem
auroras, sem essência dos ensejos,
Eu morro nos
teus beijos caídos de bruços, vazios...
O Sibarita
QUE TAL OUVIR A HUMAITÁ WEB RÁDIO?
www.radiohumaita.com.be
10 comentários:
Oi Siba,
Mas morreu assim foi??? Nos beijos caídos de bruços e vazios....??
É fio sei não. Por isso que mudei tudo por la naquele esconderijo. Pra num morrer assim não. kkkkkkkkk
E aí tu gostou?? Branco e azul.
beijos
Siba que lindo poema! Que bom chegar aqui! Estava com saudade...
Boa semana! Beijos
Oi, Siba
Pelo visto, 2015 promete.
Este primeiro poema do ano veio cheio de saudades (este tipo de saudade eterna) e desejos futuros.
Tomara que eles se concretizem.
Oxalá cada um encontrasse seu cada um e se desse por satisfeito.
Mas, como os poetas não se incluem entre os "cada um".... com certeza lerei outros versos assim.
Dois mil e quinze beijos pra vc e os seus
Cadê o livro?
Tantos poemas, sonetos, muitas belezas.
O amor sempre presente.
abraço
E eu que aqui estou, mortinha de tanta saudade e pedindo-te que me perdoe pela ausência desse sagrado espaço dos Orixás?
Tudo muito travado e difícil nesse final de ano, Siba.
Mas agora, agora sim, tudo se desamarrou e me debruço sobre mais um poema embalado pela paixão vermelha do teu coração.
2015 ainda nasce e ainda estamos em tempo de comemorações. Comemoremos!
Beijos carinhosos, querido amigo!!!
Há sempre um resto de solidão...
Meu bem, abraço com estima :)
E aí moço poeta? Tudo a mil maravilhas?
Nossa que intenso! Adoro esse teu jeito escandaloso de versar, sabia!?
Bom demais te ler!
Beijo meu.
Mais um belo poema, querido amigo.
Pois é, o tempo passa e lá vamos nós, nos equilibrando "no fio amolado das horas".
Um abraço de luz, Sibarita!
De qualquer maneira, eu direi que há mortes bem menos agradáveis!...
Um forte abraço!
Oiiii! Cadê você, hein seu menino!
Vicia a gente com intensos e saborosos versos e depois some??? Isso não vale!rsrs
Saudades, doce poeta!
Postar um comentário