Idílio
Eis o quanto resta
deste idílio nos ensejos.
Sobre a noite, a
orgia dos teus olhos castos,
Na abadia do meu querer
viçam os desejos,
Manhãs do teu íntimo
convento e devasso...
Como vão longe os
dias, os bons momentos,
Quem sabe do amor
que sem razão deplora
A primavera na
estação amor abre em alento,
Festões das
vontades dissimulando as horas...
Dos teus lábios, o
beijo, do carmim desvirgina.
A devassidão
absorve o que meu olhar acende,
Luz despudorada e desprendida
da tua resina...
Estampa da paixão,
a palavra do amor prende.
Sobre a inscrição
do teu nome a delícia calcina
Abrasando nossos
corpos, o prazer se rende...
O Sibarita
SE LIGUE NA HUMAITÁ WEB RÁDIO, O SOM DO CARNAVAL!
4 comentários:
Siba; que soneto mais doce, mais lindo! Muitas vezes, a diferença entre uma vitória e uma derrota, é apenas uma tentativa a mais. Porém, como já dizia William Shakespeare "existem mais coisas entre o céu e a terra, do que sonha nossa vã filosofia". Quem sabe o que acontece, por detrás de tudo?
Lindo demais Siba!
Beijos
É isso Lindo Siba, o amor cantado, sentido, que calcina o corpo de paixão.
Palavras sentidas Poeta!
Beijão!
Um vai e vem de Amor simultâneo,oculto e aparente,paradoxal e extravagante,por vezes correspondido e outro apenas um flerte.
Que HAJA sempre Amor então!
De todo modo e seja como for.
Esse menino é boca de zero nove hein?Eta,feche sua cara viu!kkkkkk
Beijo e aproveite o carnaval aí por mim.
Olá, Nélson!
Tudo bem? Curtindo o carnaval ou nem por isso?
Aí, na Baía, essa época é de grande diversão, mas é diferente de outros carnavais, em outras cidades do Brasil, segundo creio.
Li seu poema de amor, e me pareceu que se falava de muito algo bom que tinha acontecido entre os amantes, e que agora se recordava e desejava, mas, depois, parece que seu "eu-lírico", renasce, e tudo acontece, como dantes.
E vossos corpos despudorados, cheios de luz, se incendeiam de prazer, DE NOVO. Concluo, assim, que o amor, o amor de "vocês" é mesmo verdadeiro e não IDÍLIO.
Boa semana.
Abraços.
Postar um comentário