Amada, retirai o vosso silêncio do meu caminho
Que eu quero passar com o meu tédio, minha dor.
Na essência, vos digo, que meu grito mesmo surdo
É maior que o teu silenciar. O brado é: amor, amor...
Nas entrelinhas, guardai vossa fúria e nos transbordos,
Amada minha, não me negues, sei e sabes somos desejos.
Em nós, a palavra amor é uma só: Paixão, paixão e paixão...
A névoa é breve, fragílima... O teu reino, é o meu reino!
É que as horas descem pulsando o teu nome no aroma puro.
Minha rainha, no tempo dos anjos, a luz se faz nos momentos,
Mas, a teia do caos, no galope, a paixão e o amor tornam nulo
Desacompanhando o compasso da ampulheta na asa do vento...
Vida minha, já não sei bem o que fui ou o que ainda sou, dizes!
O templo da razão tem porta estreita, serei sempre o servo, o rei
Para gozar-te em paz e desejos na febre de viver sem cicatrizes,
E nunca negar o amor na luz do teu rosto que sempre te amei...
Volta-me e pega-me quando os meus lábios e a pele rememoram
A memória do teu corpo, reinunda-me dos teus desejos de novo.
Um grande amor nasce da peregrinação ao santuário da paixão,
Devolve-nos ao passado e sonhas comigo, vendo-me ao teu lado...
Que hás de me ter mesmo na minha ausência. O querer desfará
O sibile de flechas. Há mesmo, dilúvios de luz vindo a caminho
Agonizando toda escuridão. Amor meu, me oculto no teu olhar
Quando em minhas entranhas o verbo amor grita o teu nome...
O Sibarita
Que eu quero passar com o meu tédio, minha dor.
Na essência, vos digo, que meu grito mesmo surdo
É maior que o teu silenciar. O brado é: amor, amor...
Nas entrelinhas, guardai vossa fúria e nos transbordos,
Amada minha, não me negues, sei e sabes somos desejos.
Em nós, a palavra amor é uma só: Paixão, paixão e paixão...
A névoa é breve, fragílima... O teu reino, é o meu reino!
É que as horas descem pulsando o teu nome no aroma puro.
Minha rainha, no tempo dos anjos, a luz se faz nos momentos,
Mas, a teia do caos, no galope, a paixão e o amor tornam nulo
Desacompanhando o compasso da ampulheta na asa do vento...
Vida minha, já não sei bem o que fui ou o que ainda sou, dizes!
O templo da razão tem porta estreita, serei sempre o servo, o rei
Para gozar-te em paz e desejos na febre de viver sem cicatrizes,
E nunca negar o amor na luz do teu rosto que sempre te amei...
Volta-me e pega-me quando os meus lábios e a pele rememoram
A memória do teu corpo, reinunda-me dos teus desejos de novo.
Um grande amor nasce da peregrinação ao santuário da paixão,
Devolve-nos ao passado e sonhas comigo, vendo-me ao teu lado...
Que hás de me ter mesmo na minha ausência. O querer desfará
O sibile de flechas. Há mesmo, dilúvios de luz vindo a caminho
Agonizando toda escuridão. Amor meu, me oculto no teu olhar
Quando em minhas entranhas o verbo amor grita o teu nome...
O Sibarita
4 comentários:
Sibarita, como su aleitora e fã, digo ou repito, nem sei, que raramente leio versos tão belos, tão preciosos, tão cheios de imagens que nos fazem arder.
Gosto dessa vida, desse sangue que sinto em seus poemas.
beijos
Xiiiiiiiiiii que bela poesia! Gostei muito
Abraços
Tá rebocado
Gostei muito desta poesia e da junção com a imagem. Ficou excelente :)
Muito lindo de ler. As palavras casam perfeitamente com a imagem e vão seguindo por aquela estrada, junto à sua amada e musa.
Beijos
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