quarta-feira, setembro 13, 2006

CIRCO II

O ilusionista

A paixão louca, é alude, chora lágrimas perdidas.
Aniquilado e na amargura, o amor, faz mistérios!
E, o que foi, lá se foi... Oh, flores fortuitas, a vida
Balançando na aragem dos vãos de um trapézio...

...Paladina do amor e encantadora na essência pura,
Curva o destino... A paixão, auréola dos derradeiros
É santa mártir, qual luz dissolve e, no tempo perdura
Como heroína dissoluta do coração lançado ao picadeiro.

No palco do circo da aflição, o amor é carrossel,
Ó diversão, doida e cruel! O palhaço do sentimento
É ilusionista... Ri de si! A platéia faz o seu tropel...

Divina! Agônico, pulsa o coração malabarista,
Em mim, alguma coisa a ti pertence... O amor,
Ao tudo, ao nada, fala da paixão contorcionista...

O Sibarita

10 comentários:

Anônimo disse...

Oi Sibarita
A poesia é linda.
O verso que mais gostei foi este: "flores fortuitas, a vida".
Esse eu não esqueço mais...
Beijos
Florence

happiness...moreorless disse...

mais um poema fantastico =)
beber poesia...é aqui*

um beijinho

Lara disse...

Já vi que aqui vive uma alma de poeta.

Vim agradecer o teu poema lindissimo que deixaste nos comentários. Achei-o de tal maneira maravilhoso que o publiquei no blog.

um enorme beijo, directamente de Portugal

Maria P. disse...

Bonito e com ritmo!
Gosto.

Beijinhos de Maio.

Um Poema disse...

Embora ainda de férias, aproveito um tempinho cada dia para, à vez, vir ler os amigos e mandar
Um abraço

Carla disse...

Bom fim de semana, deixo um beijo à minha passagem por aki.

Anônimo disse...

Gostei de te ler
Beijos

Leticia Gabian disse...

É, querido.
O coração tem desses malabrismos mesmo. Que se há de fazer?!
É bom vir aqui pra te ler. Beijos.

teresa g. disse...

Obrigada pela visita, logo que tenha um pouquinho mais de tempo venho ler com atenção a poesia baiana!

Anônimo disse...

Poeta. do amor:)