Murmúrio
Quebrado o teu silêncio o meu coração convulso
Pelo gume da tua paixão, apunhalado, converte
O azul dos teus passos no cinza cativo resoluto
Do teu caminhar em que no meu olhar se perde....
Mas, não sei... Se é isso, aquilo ou pássaro ferido,
Do teu coração ceifando todo destino, toda paixão!
Sei, perguntas de arcos e flechas pelo amor vencido,
Esquecido, bem assim, pisando as lágrimas no chão...
É que sobrou em mim o teu silêncio de perfume angorá,
E esse amargo encanto, misterioso, do teu olhar em tese.
Ai de mim! Esse murmúrio que aos teus pés se erguerá
Por certo, dirás, o amor murchou, desandou na maionese...
Agora, errante amor, agora deixa que da paixão as sobras
Do que fomos renasça novamente sob o luar que mingou
Ao som das ondas marulhantes do teu peito e nas bordas
O lume que mata a sombra, não brilha mais, se apagou...
Agora, errante amor, ouve o que digo antes que o vento
Apague a tua presença e corte sob o luar os fiapos de amor
Nos suspiros que restam soluçando a angústia desse tempo
Quando a flor da paixão no céu do teu coração amargou...
Se te mostro o meu amor, é por culpa, de um anjo ou demônio
Que cravou as tuas mãos, o teu fogaréu nas juras do meu corpo.
E na delícia dos nossos gozos plantou um pé de todos os sonhos
Na janela do meu coração que confessa, rasga e mostra o poço...
O Sibarita
Quebrado o teu silêncio o meu coração convulso
Pelo gume da tua paixão, apunhalado, converte
O azul dos teus passos no cinza cativo resoluto
Do teu caminhar em que no meu olhar se perde....
Mas, não sei... Se é isso, aquilo ou pássaro ferido,
Do teu coração ceifando todo destino, toda paixão!
Sei, perguntas de arcos e flechas pelo amor vencido,
Esquecido, bem assim, pisando as lágrimas no chão...
É que sobrou em mim o teu silêncio de perfume angorá,
E esse amargo encanto, misterioso, do teu olhar em tese.
Ai de mim! Esse murmúrio que aos teus pés se erguerá
Por certo, dirás, o amor murchou, desandou na maionese...
Agora, errante amor, agora deixa que da paixão as sobras
Do que fomos renasça novamente sob o luar que mingou
Ao som das ondas marulhantes do teu peito e nas bordas
O lume que mata a sombra, não brilha mais, se apagou...
Agora, errante amor, ouve o que digo antes que o vento
Apague a tua presença e corte sob o luar os fiapos de amor
Nos suspiros que restam soluçando a angústia desse tempo
Quando a flor da paixão no céu do teu coração amargou...
Se te mostro o meu amor, é por culpa, de um anjo ou demônio
Que cravou as tuas mãos, o teu fogaréu nas juras do meu corpo.
E na delícia dos nossos gozos plantou um pé de todos os sonhos
Na janela do meu coração que confessa, rasga e mostra o poço...
O Sibarita
6 comentários:
isto hoje esta muito escuro... e as letras quase nao se leem !!
vamos a mudar de tom que assim nao ha comments
obrigada pelo elogio
Lindo o teu poema :)
Feel this... just a blowing kiss...
agradeço o teu comentário no fantasy...
sábia eu?... teria que correr um longo caminho até que pudesse ser considerada como tal...
Beijos
lindo menino!!!
Obrigada pelos comments e pela mudança de visual
os blogs tem de ser apelativos; os fundos escuros se tiverem cores deslavadas nao sobressaienm e nao se leem
beijinhos
Bom dia Sibarita!
Venho agradecer e retribuir a visita ao I&I.
Adorei conhecer este teu espaço onde as palavras se transformam em elixires de amor e sensualidade.
Volto!...
Bjico!
Sim não ha foto mais adquada para fazer a analogia entre o amor e as vezes o despedaçado do que aimagem da agua a jorrar de um copo.
jinhos
Postar um comentário