Prelúdio
Há de se exprimir esse meu derramamento de amor,
Letras por letras, letras vivas que a boca não te diz!
Eu sei que o mesmo coração que encharca a pena,
Expressa nos versos o desejo, o instinto da paixão...
Mas, o amor faz medo... A confissão espanca, arde,
Sangra impotente, dá nó e morre presa na garganta.
Enfolho, então, o grito abafado. O pensamento ferve!
- Vulcão sentimental incandescente e lava reticente...
O coração traspassado na paixão fala e fala nos versos.
Na mente, a ânsia do amor, escorre em retalhos de papel!
-Guardo, no entanto, nos meus olhos os desejos imersos...
Os debruns das palavras tornam-se um turbilhão
A flor, o canto, o olor e o céu de quem escreve!
- Diga ai coração com seis cordas de paixão...
O Sibarita
14 comentários:
Oi. Obrigada pela visita e parabéns pelo blog. Xica
Fantástico!!
beijo.
E quem disse que o soneto é uma técnica do passado?
Parabéns pela excelente forma como o reabilitas,
Luís
Sibarita, o eterno apaixonado (como tem que estar sempre o poeta).
Beijos
Bom dia Sibarita,
Absolutamente brilhante! Mestria deliciosa das palavras e da lingua!
Um prazer ler-te...
Bjico ancho!
e vou dizer
ai coraçao com seis cordas de paixao
...
deliciosamente.
beijinhos
Te devuelvo la visita y te doy las gracias por venir a verme. Me gusta tu blog y aunque no hablo portugues en esencia lo voy entendiendo. Me gusta mucho la foto de tu perfil porque me encantan los faros. Besos
como é intensa essa tua escrita!
Vim beber da tua maravihosa escrita. :))
"Mas, o amor faz medo... A confissão espanca, arde,
Sangra impotente, dá nó e morre presa na garganta.
Enfolho, então, o grito abafado. O pensamento ferve!
- Vulcão sentimental incandescente e lava reticente..."
foi a parte que mais gostei do poema... mas como sempre, amei vir ler-te!
um beijinho e boa semana=)
Como sempre poemas cheios de paixão e sensualidade.
Obrigada pelos coments no blog e nas fotos. Adorei. Tu és um doce!!
Beijos
Ouve, meu anjo:
Se eu beijasse a tua pele?
Se eu beijasse a tua boca
Onde a saliva é mel?
Tentou, severo, afastar-se
Num sorriso desdenhoso;
Mas aí!,
A carne do assasssino
É como a do virtuoso.
Numa atitude elegante,
Misterioso, gentil,
Deu-me o seu corpo doirado
Que eu beijei quase febril.
Na vidraça da janela,
A chuva, leve, tinia...
Ele apertou-me cerrando
Os olhos para sonhar -
E eu lentamente morria
Como um perfume no ar!
beijocasss docessssss boa semana..
Olá gostei muito da visita... prometo voltar com mais tempo pois gostei de aqui vir... Bjhs e boa semana
es un gusto leerte, escribes bello
besitos y que estes muy bien
besos y sueños
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